tag:blogger.com,1999:blog-66447982301412132312024-03-19T02:31:06.579-07:00Relatórios de uma mente limitadaTiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-71197324008999260252010-12-09T18:57:00.001-08:002011-01-10T09:29:47.768-08:00Filosofia Tardin em cinco passos<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><b><i><span style="line-height: 115%;"></span></i></b><b><span style="line-height: 115%;">Passo Um: Teoria do Cubo Mágico</span></b></span></div><br />
A expressão “sonhar não paga imposto” por mais que seja usada pelo povo, veio a servir como um argumento para esse projeto. Associado a ela, pegamos emprestado parte dos estudos a respeito dos números complexos, de Gauss. Unidas, formam a base para essa teoria. Mas como essas duas coisas que aparentemente não possuem nada em comum, podem estar relacionadas? Para responder, é preciso “viajar”.<br />
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De maneira simples, os números complexos representam a resposta para os números negativos com índice positivo na raiz. Tal resposta é definida pela letra i, e ela define números imaginários (números que não sabemos como são, mas que estão lá representados por essa letra). Em resumo, Existem números que não são visíveis, mas que existem.<br />
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Já a expressão apresenta duas verdades: uma óbvia e outra satirizada. A primeira é que o indivíduo não precisa retirar capital algum para poder desfrutar do reino dos sonhos como quiser. A outra verdade não interessa para esse estudo.<br />
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Agora vem a teoria propriamente dita. Qualquer pessoa só sonha algo que ela já viu, ouviu, sentiu, pensou ao longo do dia ou algo do tipo, ou seja, o sonho tem um limite definido pela consciência de cada um. Então, para cada ser que sonha, ele possui um arsenal onde contêm todos os seus pensamentos. Não sabemos até onde vai esse limite, mas sabemos que possui um limite, e cada arsenal é uma “caixa de memórias”: um cubo mágico. Apesar de cada um possuir um cubo mágico, eles podem se relacionar entre si e tiver características em comum, mas nunca haverá duas pessoas com o mesmo cubo mágico, até porque “ninguém é igual a ninguém” (outra expressão do povo, mas que também ilustra essa teoria).<br />
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Essa é a teoria: nossas memórias são limitadas por um cubo mágico que sempre muda de tamanho, e a cada momento acrescenta e retira pensamentos, mas que possui um limite, só não sabemos até quando esse cubo pode crescer. Vou deixar essa questão para outros filósofos tentarem resolver. Meu papel foi cumprido: plantar a semente da curiosidade filosófica. Alguém aceita o desafio?<br />
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<div style="text-align: center;"><strong>Passo Dois: Teoria da Obliteração</strong></div><br />
Da mesma forma que a Teoria do Cubo Mágico se relaciona com consciência das pessoas, essa teoria também usa esse artifício, mas para uma questão diferente. Mais uma vez, vamos “viajar”.<br />
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Essa teoria apesar de ser a de número dois, foi a primeira a ser questionada, e devo isso a um personagem de um anime conhecido por “Blood Plus”, de Junichi Fujisaku. Em um dos episódios, Moses (personagem), fala uma frase que basicamente quis dizer isso: Uma pessoa só existe se ela estiver na memória de alguém. Foi por meio dela que desenvolvi essa teoria.<br />
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Todas as pessoas que sabemos que morreram foram porque ou éramos conhecidos, ou porque alguém que conhecia a pessoa nos contou. Pela lógica, se conhecemos ou ficamos conhecendo sobre a morte da pessoa, isso prova que ela existiu. Mas como não há como conhecer ou saber de todas as mortes que ocorrem na Terra, a grande maioria ocorre com pessoas que nunca ouvimos falar e que nunca pudemos conhecer, devido a uma série de fatores. Não sendo rudes, essas mortes de pessoas desconhecidas podem não trazer nenhum alteração na nossa vida, como se para nós elas nunca tivessem existido.<br />
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Agora vem o extremo da teoria: Se uma pessoa que nasceu, e de alguma forma passou toda a sua vida sem ter contato com ser humano algum até a sua morte, é como se ela não tivesse existido, ela foi obliterada por meio da nossa mente, que por não possuir nenhum dado da pessoa, considera como inexistente.<br />
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E essa é a Teoria da Obliteração, uma teoria que, resumindo, é responsável por eliminar uma quantidade enorme de vidas, por nunca termos tido contato direto ou indireto com ela. Sendo assim, como provar que essa pessoa existiu? Mais uma semente que plantei para os futuros filósofos cuidarem para que ela cresça, floresça e frutifique.<br />
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<div style="text-align: center;"><strong>Passo Três: Teoria Locus Memoria</strong></div><br />
Essa teoria foi desenvolvida por algo que definimos sem problema, pois já virou rotina em nossas vidas: o conceito de vida e morte. Mas vou apresentar a vocês uma maneira mais estranha, porém interessante de redefinir esses conceitos, sem que eles percam o valor a que lhes foi dado.<br />
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Apenas por uma mera questão burocrática de teorias, vamos definir os conceitos atuais de vida e morte, coisa que todos sabem, mas é só para que a teoria fique mais completa. O conceito nascer é usado quando algum ser passa a fazer parte do que chamamos de “vida na Terra”. A partir daí, é a velha história: nasce, cresce, reproduz e morre. Morrer significa quando ele perde a sua vida (o fim de todos os seres). Até aí, nenhuma novidade.<br />
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Agora a outra definição: nascer é quando a pessoa faz parte desse mundo, indiretamente de nossas vidas. Mas e as pessoas que conhecemos depois de nascer? Quando eram adolescentes, jovens ou até idosos? Eis a questão: para essa pessoa que só conheceu aquele ser com, por exemplo, 13 anos, é como se ele tivesse nascido, para essa pessoa, com 13 anos. O nascer não quer dizer quando o ser é um bebê ou algo do tipo. Se eu for apresentado a alguém com 25 anos, para mim antes disso, ele não existia. Ele só passou a existir com 25 anos.<br />
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Essa é a Teoria Locus Memoria: uma teoria que diz que, uma pessoa só nasce a partir do momento que ela é conhecida por outra, não importando a idade dela. Pois antes disso, é como se ela não tivesse existido para a pessoa em pauta, só interessando o que a pessoa sabe dela. Se ela não souber da infância e adolescência, seja por fotos ou histórias, é como se isso não tivesse existido para ela, pois a vida dessa pessoa só começou, ela passou a nascer, a partir de, por exemplo, 25 anos.<br />
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No entanto, essa teoria possui duas limitações: ela não muda o conceito atual de morte, e nem diz se há como descobrir, sem ser por meio de fotos, comentários ou experiências, que todas as pessoas (que conhecemos ou não), nascem a partir de uma idade padrão. Mais um desafio que conto com vocês para me ajudarem a solucionar. O material já foi dado, resta agora encontrar as “letras miúdas” para resolver por completo esse quebra-cabeça.<br />
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<div style="text-align: center;"><strong>Passo 4: Teoria dos Portais</strong></div><br />
Confesso a vocês que essa teoria é parcialmente de minha autoria, mas o seu conflito final, ou como gosto de chamar de "clímax da teoria" foi obra minha. Isso eu lhes garanto.<br />
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A quarta teoria é a menor de todas no que diz respeito à explicação mas para mim é a mais interessante de se pesquisar, pois ela trabalha com duas coisas que conhecemos e que dão muito certo juntas, apesar de não serem sinônimos ou coisa parecida: espelhos e portais. Podem até achar que isso é coisa de filme de ficção, mas mostrarei a vocês que estão enganados.<br />
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Espelho: "vidro polido e metalizado que reflete a luz e reproduz as imagens dos objetos colocados diante deles." Definição de um dicionário, sem necessidade de entendimento (a definição é auto-explicativa). Portal: "um instrumento usado para levar algo ou alguém para outro lugar ou plano de existência, seja por magia ou alta tecnologia” (Autor desconhecido). Apresentando o que são ambos os objetos de estudo, vamos agora para a aplicação.<br />
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Toda vez que nos olhamos no espelho vemos o reflexo de nossa imagem. Isso é o que sabemos. Mas existe outra explicação: quando tocamos em algum espelho, imediatamente somos levados para outro lugar. Esse lugar é o universo paralelo (por isso disse que a teoria é parcialmente minha). Ao chegarmos lá, o nosso anti-eu é levado para o nosso universo. Mas aí é que tá: assim que trocamos de lugar com ele, trocamos também de mente. Dessa forma, quando o anti-eu chegar aqui, ele terá minha mente, e eu terei a mente dele. Isso pode acontecer quantas vezes tocarmos no espelho (mas só se tocarmos). Na verdade, eu posso ser o meu anti-eu agora com a mente do meu eu. Bizarro, não?<br />
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E aqui está a Teoria dos Portais, alegando que espelhos são portais que nos levam ao universo paralelo e que a medida que encostamos nele, trocamos de lugar e de mente com nosso anti-eu, como se nada tivesse acontecido. Agora como provar se somos nós mesmos ou nosso anti-eu, é um mistério e adivinha quem irá responder (ou tentar, pelo menos)? As futuras mentes curiosas e malucas o bastante. Até lá, aproveitem trocando de plano com seus anti-eus. É estranhamente divertido.<br />
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<div style="text-align: center;"><strong>Passo 5: Teoria “Nem tudo ou nada”</strong></div><br />
Tenho uma satisfação imensa ao dizer que essa teoria é a mais desenvolvida por três motivos: foi a teoria que eu pensei depois deu ma discussão de filosofia na minha escola, é a última teoria e é o último texto do meu blog. Agradeço aos leitores pela escolha, mas até mesmo os hospícios precisam fechar um dia. Mas em agradecimento a vocês, eu lhes dou essa última teoria. Essa teoria abrange um conhecimento um tanto quanto “parmenideano” para poder entendê-la, pois foi graças aos estudos de Parmênides a respeito do ser e do não ser que houve o debate na minha sala, bem como a vontade de fazer essa teoria também. Antes de apresentá-la, pegarei emprestado de alguns sábios o conceito de tudo e nada, que por mais que seja óbvio e simples vão ver que há muito escondido por trás dessas quatro letras.<br />
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Tudo pode ser facilmente definido como todas as coisas que existem no universo ou em outros universos, o conjunto de todos os universos pode-se considerar tudo. Tem importante acepção filosófica, uma vez que, imaginar um universo como tudo implica considerar como finito proposição incapaz de ser demonstrada dados os níveis atuais de tecnologia. No nada não existe nem o espaço, isto é, não há coisa alguma nem um lugar vazio para caber algo. O conceito de nada inclui também a inexistência das leis físicas que alguma coisa existente obedeceria, dentre elas a conservação da energia, o aumento da entropia e a própria passagem do tempo. Sendo o espaço o conjunto dos lugares, isto é, das possibilidades de localização, sua inexistência implica na impossibilidade de conter qualquer coisa. Isto é, não se pode estar no nada. O nada é, pois, um não-lugar.(Definição dada pelo professor Ernesto von Rückert).<br />
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Como podem ver, tanto o tudo quanto o nada são conceitos que começaram a ser estudados por Parmênides, e depois por outros filósofos e também físicos. Agora atrevo-lhes a me responderem: vocês sabem o que pode ser nem o tudo ou o nada e ao memso tempo pode ser o tudo e o nada? Podem pesquisar o quanto quiserem no google ou outro site, masa não encontrarão a resposta. E o mais irônico, é que vocês encaram isso todo dia na vida de vocês. Sem mais delongas, aprsento-lhes o nem tudo ou nada: vida e morte.<br />
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Para os que ainda ficaram e não saíram achando que eu estava louco, eis a prova: quando um casal pensa em ter um filho(a) e faz planos, essa criança que vai nascer não significa nada para alguém que não conhece o casal, mas é tudo para o casal e seus familiares e amigos. O mesmo quando alguém morre (entendam alguém como quem a pessoa era por dentro, e não seu corpo enterrado), pois a pessoa representa nada para quem nunca a conheceu mas foi tudo para os que a conheceram. <br />
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E eis a resposta: a vida e a morte estão no meio da linha tudo/nada ora podendo ser tudo, ora podendo nada. E para não perder o costume, pela última vez (prometo), deixo esse enigma para vocês: como fazer para descobrir se a vida e a morte estão sendo tudo ou estão sendo nada? Com essa última missão, meus cumprimentos a vocês, leitores! Nunca se esqueçam que vocês vão levar a partir de hoje um pedaço do meu hospício aonde quer que vocês forem. E nos vemos por aí, em um hospício maior e mais desenvolvido que o meu chamado VIDA! Eu faço parte do departamento conhecido por Vida Eterna, e vocês? Se quiserem fazer parte desse também, procurem na Bíblia aquilo que faltava em suas vidas. O vazio de vocês será completo pelo homem que aos olhos do mundo foi o mais louco de todos, mas aos olhos dos loucos (como eu), é o filho de Deus, o Messias. Nele, os loucos podem confiar. Se podem...<br />
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<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"></div>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-48088898864869584092010-12-05T12:11:00.000-08:002010-12-05T12:18:47.722-08:00Maçã Envenenada<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPQJ7IKRSg6025_LGT55klwpTDvhW0OGO4fVduxrMJdo53Msyd78t9VJjGAJMqncTm7v37kZnRA-dBlQZGrD5iD9h48-5jfHLu5Oi0bAZFVlcV4prapNXPTC7LEFGmipRmhkp95MKwvM4/s1600/montagens_122_Derretendo+-+Maca.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 290px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPQJ7IKRSg6025_LGT55klwpTDvhW0OGO4fVduxrMJdo53Msyd78t9VJjGAJMqncTm7v37kZnRA-dBlQZGrD5iD9h48-5jfHLu5Oi0bAZFVlcV4prapNXPTC7LEFGmipRmhkp95MKwvM4/s320/montagens_122_Derretendo+-+Maca.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5547294852826065250" /></a><br /><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Se Cronos existe, me dê mais um tempo</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Um motivo, uma falsa esperança, um erro</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Pois o poeta que habita em mim vai morrer</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">E a crueldade encoberta é que trará esse fim</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Pela maçã envenenada, a paixão de nada.</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">É um absurdo crer que o poeta vai morrer</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Onze anos sobreviveu e onze anos sofreu</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Sofreu, mas aprendeu, aprendeu a resistir</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Mas o mundo, com seus valores trocados</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Trouxe a angústia, o medo e a decepção.</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Se o poeta morrer, que fim terá o seu jardim?</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">O seu labirinto, berço de criações e suas dores</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Onde ele colheu várias rosas belas e proibidas </p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Mas pelo espinho de uma, certa foi sua queda</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">E todas outras foram queimadas e esquecidas.</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Afrodite, não permita que o poeta venha a morrer</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Ele foi seu eterno servo, amigo, mediador e mártir</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Sem querer ele te deu razão, poder, poder de ser</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Agora impeça que a morte cumpra sua ordem</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">E que o cupido a acerte com a última flechada.</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Que morra então a feiticeira, e não o poeta</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Essa bruxa astuta, mascarada e sedutora</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Cegue-a, pois, pela sua própria claridade</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Que levou o poeta a viver perante as trevas</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Que apesar de morto, erroneamente a ama.</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Ó loucura, chegue primeiro, antes da morte</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Pois o reino dos sonhos é um reino mágico</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Vivo de sonhadores, malucos e nefelibatas</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Pelo menos aí o poeta se sentirá em casa</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">E o final feliz existirá no fim da estrada.</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Eu gostaria de dizer antes do poeta morrer</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Que mesmo morto, suas obras serão vivas</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Ainda que ingênuas, simples e paranóicas</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">E que todo erudito e ignorante que tema:</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Pois suas obras serão suas eternas justiças.</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">A morte se aproxima, a hora é chegada</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Querido por poucos, mal-visto por muitos</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Será levado, enfim, para seu leito de artista</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Poucas lágrimas caem, exceto o das nuvens</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">E o fim: o silêncio mortal. Morre o poeta.</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Batam palmas demônios, serpentes e bruxas</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Alegrem-se, espinhos negros da rosa negra</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Festejem, alvos não alcançados pelo seu arco</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Celebrem, ó musas causadoras de sua angústia</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Mas que venham artes, e os amaldiçoem!</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Suplico-te, feiticeira, livra-o desse destino</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Mate a morte, mate a sorte, mas não o poeta</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Salve-o com sua magia, a do arrependimento</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Dê a maçã da esperança, não a maçã envenenada</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><span style="mso-spacerun:yes"> </span><span style="mso-spacerun:yes"> </span>Ou então morra de uma vez, desapareça, não exista!</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Enquanto eu viver, serei como dois loucos errantes:</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Um que tentará quebrar seu feitiço, e desmascará-la</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">E outro que suplicará para sua impossível conversão</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Pois você nunca se verá livre, mas como uma escrava</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">Eis as opções: despertar o poeta, ou o monstro? Escolha...</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: left;">Obs: Por mais que esse poema tenha um tom pessimista e de revolta, quis colocar, porque também é uma obra de minha autoria, e mesmo tendo escrito há muito tempo (quando era mais incerto de certas coisas), não poderia deixá-lo de lado.</p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-11626881948389145632010-12-05T11:52:00.000-08:002010-12-05T12:07:42.433-08:00Musa Incomum<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoLTobzT4kGFdf_5eJoXT9T0A42Qla-bkLAgYKcPRE2T1c2Z5RLRkSnXFKjB_baYNM_cJCH7tbYd0LBwirOTJc19DLdrNJGf2FGufJKxCyZwtruCvbMk0fpTQo_tuUdNa3ms7sFY2342o/s1600/No_Face_Anime___by_Girrexia.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 247px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoLTobzT4kGFdf_5eJoXT9T0A42Qla-bkLAgYKcPRE2T1c2Z5RLRkSnXFKjB_baYNM_cJCH7tbYd0LBwirOTJc19DLdrNJGf2FGufJKxCyZwtruCvbMk0fpTQo_tuUdNa3ms7sFY2342o/s320/No_Face_Anime___by_Girrexia.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5547292341035156210" /></a><br /><br /><div style="text-align: center;"><br /></div><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">Dos céus vieste, ó anjo querido</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">Simplicidade e beleza te criaram</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">Coletividade e natureza de acolheram</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">És a rainha suprema: minha obra-prima</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">Com muito esforço nessa terra chegastes</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">E vencestes graças ao seu imenso amor</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">Felicidade propagou por toda a nação</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">E a ela um rosto deu: a livre expressão</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">Sete filhas criastes de todo o coração</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">E a elas deu o mágico dom da renovação</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">Nada tenho a dizer, senão a eterna gratidão</p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">Sossegue mamãe, pois tu não morrerás</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">Pois as suas filhas refletirão os seus passos</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;">A ajudar o ser, no mais profundo abraço</p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: center;"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>Homenagem de Lia (Princesa sem Rosto) para sua mãe, a Rainha Ars</p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-73543798653111235272010-10-21T19:06:00.000-07:002010-10-24T06:58:26.927-07:00O fim de um mundo que nunca existiu<p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Quatro amigos, quatro irmãos, quatro sonhos, quatro loucos<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Um era o líder, o aluno mais aplicado para liderar um grupo<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Outro era visionário a ponto de criar o que não pode dominar<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Tinha um tão subjetivo que tinha o maior e melhor pensar<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">E o que existia para que até aqui/ali houvesse provações<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">E todos tinham um papel, objetivo, erro e última chance<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Guardião da Sala Vaga, o santuário das idéias esquecidas<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Guardião do Labirinto, os caminhos para aceitar esse real<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Guardião da Mente, o lugar que ainda reproduz o amor<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Guardião da Costela, que nunca foi sua, mas se fosse...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">E esse se foi o Caos dessa hierarquia, por algo inexistente<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Não há mais Costela, apenas um semi-quadro quebrado<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><span></span>Que valem memórias irreais se não podem se realizar?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">O Sacrifício de não se unir aos outros foi todo em vão<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">E só resta a sala branca, portas fechadas e mente vazia<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Me entristece saber que pela 1ª vez fui capaz de amar<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Sair do imaginário dos sonhos e realizar a realidade<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">E justa a pessoa que mais quis esquecer: Maga Branca<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Te amo tanto que desisti de te dizer que te amo tanto<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Então seja feliz e a Costela de outrem, que a dor passa<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">E a solidão foi à melhor coisa para o último príncipe<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Pois você me dar uma chance nessa vida? Nunca será...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">E esse é o fim da Costela, então... Que venham outras!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><br /></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; ">Obs: E assim termina uma fase artística de poesias, textos, idéias e pensamentos românticos e idealistas, dando início a uma nova era que busca aceitar a realidade e mais objetiva. Foi-se a Quimera (Poeta, Criativo e Paranóico), mas virá o Corvo Cego apresentar os problemas sociais desse mundo e a coragem para apresentar soluções para tentar resolvê-los. Darei início a essa fase com teorias filosóficas que desenvolvi, e espero poder contar com a presença de vocês, leitores, nessa nova caminhada. Esse amadurecer também é graças a vocês. Ceguemo-nos, pois, com os muitos relatórios que essa mente limitada ainda produzirá! Afinal, esse hospício está longe de acabar... </span>P.S: Para ficar na saudade, uma despedida da Quimera (Poeta, Criativo e e Paranóico) para vocês, leitores.</p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align: left; "><span style="font-size: 12pt; "><br /></span></p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDgCFUiAW1zVUhas8s159aielCX9V9w3N2yxOBz_6UbGPa06U0nOD-44hapywxhhw3JVlroSL1OpzoQWGQkoQSZCNgox84j4GHTP1MV7gFUIfTZ7xBqwtJoNOhrL-mDXE59PJ0YunTgKg/s1600/poeta.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 237px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDgCFUiAW1zVUhas8s159aielCX9V9w3N2yxOBz_6UbGPa06U0nOD-44hapywxhhw3JVlroSL1OpzoQWGQkoQSZCNgox84j4GHTP1MV7gFUIfTZ7xBqwtJoNOhrL-mDXE59PJ0YunTgKg/s320/poeta.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5531335206087377938" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho3j7fOrQB0DEmzUi6FADwv1z_PpJZjklZDjehQklhGh-9jZeEXtDSTZGdc30sivzIC_B1MrIFQ5FQH8FI6kp2KXmHOkMwqdnEbRrYT0TtibtXP9KhK4I8hd4Tg3zkOqGGHm9aDxxomMY/s1600/criatvo.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho3j7fOrQB0DEmzUi6FADwv1z_PpJZjklZDjehQklhGh-9jZeEXtDSTZGdc30sivzIC_B1MrIFQ5FQH8FI6kp2KXmHOkMwqdnEbRrYT0TtibtXP9KhK4I8hd4Tg3zkOqGGHm9aDxxomMY/s320/criatvo.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5531335200440860658" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIzZhpiAwb6QXlg2MJTT6B1GrD1S_fVXBg0s-FAGUf2R0xBzhzGyvtEhCgfFMFqdsqGxU_4ZiSNwIj1VlCi-oi7V7MCQVkCqxoBxxcim21EEN-ebzjlYLe6Sz_dbjNT0MrRj3rQadZhGk/s1600/dr.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 227px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIzZhpiAwb6QXlg2MJTT6B1GrD1S_fVXBg0s-FAGUf2R0xBzhzGyvtEhCgfFMFqdsqGxU_4ZiSNwIj1VlCi-oi7V7MCQVkCqxoBxxcim21EEN-ebzjlYLe6Sz_dbjNT0MrRj3rQadZhGk/s320/dr.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5531335194463786258" /></a><br /><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><br /></p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-49745844409664767602010-10-21T13:58:00.000-07:002010-10-21T14:05:52.795-07:00Quadro Incompleto<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrFQvoFobqDr2nCrrqxBnTu6AA4nbX9e0cQLXu7QyKNj6VohR7GggqDHt6h51tdytN2OKPlXaAJycw932Orv40znEPGAE6Km_AT8HJgHIN-IdPSeFX-SHM3RH4FcIQgdQx77wWDzF7rsc/s1600/Gold-Rose-29574.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 309px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrFQvoFobqDr2nCrrqxBnTu6AA4nbX9e0cQLXu7QyKNj6VohR7GggqDHt6h51tdytN2OKPlXaAJycw932Orv40znEPGAE6Km_AT8HJgHIN-IdPSeFX-SHM3RH4FcIQgdQx77wWDzF7rsc/s320/Gold-Rose-29574.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5530608480437850594" /></a><br /><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><u><br /></u></span></div><br /><p class="MsoNormal">De volta a Sala Vaga, vagando lá vai o poeta</p> <p class="MsoNormal">Entra calmo, assustado, eu uma pressa sutil</p> <p class="MsoNormal">Sem saber o que encontrar nessas paredes</p> <p class="MsoNormal">Que contem um santuário de pecados e idéias</p> <p class="MsoNormal">Idéias inacabadas, incompletas, deformadas</p> <p class="MsoNormal">Formadas pelo caos de uma mente limitada, sem</p> <p class="MsoNormal">Limites para o imaginar na cega busca do realizar</p><p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Ao entrar, me deparo com uma bela monstruosa</p> <p class="MsoNormal">E inocente visão: “Querida quimera do meu coração</p> <p class="MsoNormal">Quem melhor para guardar meu profundo vazio que</p> <p class="MsoNormal">Três cabeças com as mentes limitadas iguais a minha</p> <p class="MsoNormal">Capacidade em três de desespero, medo e ansiedade</p> <p class="MsoNormal">Este é o fiel Guardião das infiéis lembranças brancas</p> <p class="MsoNormal">Brandas, que lentamente respiram, enfim, sobrevivem</p><p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Calma! Só vim buscar aquilo que não anseio em achar</p> <p class="MsoNormal">A rosa com suas pétalas, se não me engano agora são...</p> <p class="MsoNormal">Não sei. Nunca soube, por exato, daquilo que, de fato,</p> <p class="MsoNormal">Possui as desgraçadas das mais queridas horas do meu</p> <p class="MsoNormal">Amor por amar, memória essa que fujo, mas sempre a</p> <p class="MsoNormal">Encontro, em um conto, um poema, um choro, um rosto</p> <p class="MsoNormal">Para mais uma vez te redescobrir: minha quase obra de arte</p><p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Pode ser que dure mil ou nenhuma pétalas, mas enquanto erro acerto e filosofo</p> <p class="MsoNormal">Buscarei sempre te roubar de mim, ó quadro, até o fim para que, enfim, eu me cale...</p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-8096664091006013862010-09-25T13:15:00.000-07:002010-09-27T12:09:23.893-07:00Mundo das Fadas Nefelibatas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-0MFFxxbUqOS6sgijYrI_qP2hwnkooshktwcdoFQm64VCVn06CnyP9zqcW5KUVlZio5s2ANoswfj_AToYoqmQ5aQFZEmj5OEg9tojQ4aK_fjVsni7GY0O4A5yMhWOYitMdfs-zPJYD2E/s1600/blog.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-0MFFxxbUqOS6sgijYrI_qP2hwnkooshktwcdoFQm64VCVn06CnyP9zqcW5KUVlZio5s2ANoswfj_AToYoqmQ5aQFZEmj5OEg9tojQ4aK_fjVsni7GY0O4A5yMhWOYitMdfs-zPJYD2E/s320/blog.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520959876196297346" /></a><p class="MsoNormal">Era uma vez e não será mais, nunca mais</p> <p class="MsoNormal">Como pode ser algo que na verdade não existe?</p> <p class="MsoNormal">Pode e ainda é. Complicado de se dizer e desfazer</p> <p class="MsoNormal">Mas não desperdiçando seu tempo,te contarei</p><p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Existe um mundo, fisicamente como os outros</p> <p class="MsoNormal">Ignore a geografia, os números e seus sentidos</p> <p class="MsoNormal">Contente-se com a essência: existe um mundo </p> <p class="MsoNormal">Com pessoas, pecados, poderes, prisões e partidas</p><p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Nesse mundo, o metafórico é a verdade regente</p> <p class="MsoNormal">A razão e a fé são companheiras, mais do que irmãs</p> <p class="MsoNormal">Brigam entre si, mas sempre fazendo as pazes uma com outra</p> <p class="MsoNormal">E a ciência e religião, seus legados, são como 2 ímãs amorfos</p><p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Não se preocupe com as riquezas que possas encontrar</p> <p class="MsoNormal">Pois elas eventualmente descobrirão a sua existência</p> <p class="MsoNormal">E quando elas souberem o porquê, corra e fuja para cá</p> <p class="MsoNormal">Pois o maior desespero é a riqueza te achar e te dominar</p><p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Você pode se questionar: Quem poderia morar aqui/ali?</p> <p class="MsoNormal">Moram todas as pessoas que a mente puder enxergar</p> <p class="MsoNormal">Podem ser milhares de pessoas, ou pode ser nenhuma</p> <p class="MsoNormal">Pois como dizem: uns nascem, outros são imaginados</p><p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Mas com certeza você não vai querer morar aqui comigo</p> <p class="MsoNormal">Imagine: todas as minhas graças e desgraças unidas</p> <p class="MsoNormal">Todos os medos, as forças, os choros e as culpas</p> <p class="MsoNormal">E soberano como um bufão solitário: a loucura cega</p><p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Mas que escolhe você pode ter? Afinal, já estás nele</p> <p class="MsoNormal">De nada? Provavelmente não. Contudo, é a verdade</p> <p class="MsoNormal">Pois cabe ao mundo por si só decidir quem aqui morará</p> <p class="MsoNormal">Eu criei o mundo, eu sou parte do mundo, e escolho você</p><p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Pois você tem as chaves de todos os meus calabouços</p> <p class="MsoNormal">Os mapas para todos os meus secretos labirintos</p> <p class="MsoNormal">A cura para todas as minhas doenças construídas</p> <p class="MsoNormal">E o controle sobre a linha tênue entre minha vida e morte</p><p class="MsoNormal"><br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Espero que algum dia você possa vir aceitar esse fardo</p> <p class="MsoNormal">Enquanto fico a te esperar perdido na minha clínica</p> <p class="MsoNormal">Para um dia dizer, bem vindo ao meu hospício, Costela</p> <p class="MsoNormal">E ele só é o que é por uma loucura minha: temer e amar você</p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-34140124847287991822010-08-21T19:03:00.000-07:002010-08-21T20:02:23.851-07:00Monstro Inocente<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7PeIatHk7eudr-VSQd4c5wt-zafqw5z0E5mRrJVaac9IOGgJSn-3fHdaUBd277yYvWPyhXQXNrJV_QOCDDsdjArkwQ8C8oiNO0GaLMC2OOymla20dMpSaNdiSBn-vWw0n0_PxkC6Emo0/s1600/abel_nightroad.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 210px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7PeIatHk7eudr-VSQd4c5wt-zafqw5z0E5mRrJVaac9IOGgJSn-3fHdaUBd277yYvWPyhXQXNrJV_QOCDDsdjArkwQ8C8oiNO0GaLMC2OOymla20dMpSaNdiSBn-vWw0n0_PxkC6Emo0/s320/abel_nightroad.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5508063041323666690" /></a><br /><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Caminhando na escuridão, um clérigo segue</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Mesmo sem confiar na visão, seus pés não cessam</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Sozinho no escuro, no silêncio ele prossegue</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">E ao lado do medo e do frio, a ponte atravessam</p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Horror para o clérigo será nessa vila passar</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Até sua sombra, amiga fiel, se escondeu nele</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Mas é a ingenuidade, que sempre acredita</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Em uma cilada cairá, sofrendo o mal na pele</p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">O clérigo observa uma criança suja caída</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Em seguida, surge um homem e violenta-a</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">“Tenho de ser forte e fazer o certo: é a saída”</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Tarde demais... Ela cai morta, sonolenta</p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Assustado, o clérigo avança cada vez mais</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">E encontra o mesmo homem, ferindo uma dama</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">“Agora é a hora: Deixar a dama em paz tu vais”</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Não dessa vez... Não pode dar fim a essa trama</p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">A noite avança, mas o clérigo não desiste</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">E lá vem o homem, apedrejando um idoso</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">“Eu preciso parar esse homem”, ele insiste</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Tentativa falha... Morre mais um rosto viçoso</p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Felizmente, o clérigo chega ao seu destino</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">E outra vez o homem, esfaqueando seu irmão</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">“Basta! Morte para esse homem”, e bate o sino</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Fugiu... E o que sobrou foi o sangue rubro no chão</p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Chegando à igreja, o clérigo chega ao padre</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">E fala de um assassino que tem de ser detido</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Quanto terminou a história, o padre gritou “PARE!”</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">E se aproximou dele chorando, triste e sentido</p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Foi quando o clérigo olhou para trás e então vê</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Uma multidão querendo que ele morra essa noite</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Ele fica confuso; o padre explica tudo, mas ele não crê</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">E foi escolhida a punição para ele: morte por açoite</p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">O povo da vila caminha para o centro de uma praça</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Seguido do padre, do juiz, o clérigo e um carrasco</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Enquanto é torturado, o povo se diverte e acha graça</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">“Nada mais importa! Essa vida não passou de um fiasco!”</p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><br /></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Depois de morto, o clérigo virou na vila uma lenda:</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">“A diabólica e macabra estória de um monstro viajante”</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">Que matou a vários, sem saber, na praça, na feira, na venda</p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left">E assim foi seu triste e infeliz fim: um horror inocente...</p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-71989234749136031802010-07-31T09:57:00.000-07:002010-07-31T10:13:32.177-07:00Por trás da Mente T.O.T.<span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Outro dia fiquei pensando sobre D.D.C. e pensei: apesar de não ter completado a obra, existem perguntas sem respostas que acho que seria certo aqueles que leram saberem. A vocês, leitores, eis os mistérios revelados dessa obra incompleta:<div>1- Sim, o Poeta iria retornar ao final da obra, pois o príncipe James iria se casar com a Costela;</div><div>2- O vilão da história, além da Abominação, não era o Paranóico, mas sim o Criativo (ainda não tinha sido apresentado). O motivo era que ele tinha sido o criador de todos os moradores de Mente T.O.T. e se deu o direito de começar um conflito entre os moradores envolvendo a morte do Poeta (assassinado por ele) e a chegada da Costela;</div><div>3- A Costela, na verdade, era a Maga Branca que de alguma forma inexplicável havia retornado para Mente T.O.T. e quando James a visse, sentiria algo que já havia sentido por uma das mulheres que estavam no seu quadro da rosa. Com ajuda de Cristopher e de outros, ele descobre que ela era a Maga Branca e vivem assim, como dizem os autores de contos, felizes para sempre;</div><div>4- James, o Poeta, Paranóico e o criativo eram na verdade os quatro grandes príncipes de Mente T.O.T., os primeiros moradores e os primeiros a governarem. James cuidava da administração, Criativo criou os outros moradores, Paranóico julgou os bons dos maus, no caso, a Abominação, e o Poeta receberia as visitantes. Infelizmente as coisas tomaram um rumo diferente e, no fim, apenas James continuou no comando. Por isso do Criativo ter matado o Poeta e de ter contaminado o Paranóico com a Abominação: para tentar reunir os quatro e retornar aos tempos dourados de mente T.O.T.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>E esses são os mistérios revelados da minha obra que nunca será concluída. Espero que isso tenha servido para aliviar a tristeza de eu não poder continuar a escrever essa obra. A vocês, leitores, minhas desculpas mais uma vez, e aceitem esses segredos como um presente por vocês terem sido a energia para que eu conseguisse desenvolver essa história e ter dado vida a ela pelo menos em cinco capítulos...</div>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-12075971339085764062010-06-17T15:47:00.000-07:002010-06-26T19:54:07.639-07:00O aniversário<p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"></p><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">31 de Outubro de 2010</span></i></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Querido diário, você sabe que você nunca foi querido por mim, mas por algum motivo de força maligna ou angelical (tenho problema com as duas) eu recebi você para fomentar meu ódio e revolta pelo meio podre e degenerado que cegos e pessoas compradas tendem a chamar de Terra, o doce lar. Não pense que se você pudesse expressar algum sentimento (e eu sei que você não consegue) você consideraria cada palavra escrita um corte violento, mas para mim também, e não me sinto mal em dizer, cada palavra que eu escrevo em você me dá vontade de vomitar e dizer coisas piores do que as que eu escrevo (por isso não irei escrevê-las aqui).<o:p></o:p></span></i></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Você sabe que dia é hoje? Dizem que é um dia muito especial. Algumas crianças dizem que esse dia é o meu aniversário. Dizem que esse dia nada mais é do que um dia em que se pode pregar peças nas pessoas sem se sentir culpado ou com remorso: O dia das bruxas. Francamente, me considerar no mesmo patamar que as bruxas, velhas, feias, donas de casa, ingênuas onde o único erro delas foi não de terem bichos nojentos como amigos, mas de ter a igreja como inimiga alimenta ainda mais meu desejo de odiar essa geração de jovens: ignorantes, fracos, escravos da tecnologia e daqueles que lhes prometeram liberdade. Prometeram apenas...<o:p></o:p></span></i></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Mas considerar esse dia somente para as bruxas seria um pecado de exclusão e eu, na minha humilde e errante filosofia, não posso me comparar a eles cometendo o mesmo delito voluntário que cometem, por isso que esse dia é como se fosse para mim um “carpe diem” barroco, que apesar de parecer errado, é aceitável o uso desse termo. Como não devo satisfação a você e deixar as pessoas com dúvida alimenta meu ego, que já é pequeno, procure a resposta em algum dicionário. Se você encontrar, é claro.<o:p></o:p></span></i></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Monstros. Desde a antiguidade estiveram presente na sociedade e sempre partiam de uma mesma definição: criaturas diferentes das criaturas existentes que, por ser a maioria, banalizavam e condenavam esses que se diferem como sendo aberrações, demônios, ou qualquer tipo de merda que pudesse sair de suas mentes poluídas e deturpadas. Ou da própria merda que saía deles. Mas a vantagem para os que apreciam esses “monstros” é que eles sempre aparecem, sempre retornam. Eles nunca permitirão que essa sociedade de criaturas viva os seus 5 minutos de paz, em meio a uma vida inteira de guerras inúteis e sem sentido. Eles remodelam o que virou podre, redefinem o que deixou de ser arte: são os verdadeiros salvadores da humanidade.<o:p></o:p></span></i></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">E agora diário, sem ter sido consultado ou analisado, mais um monstro ergue para continuar o papel dos seus antepassados, o de apresentar um espelho que reflita o futuro de desgraças que esses líderes suicidas estão caminhando lentamente como se estivessem atravessando um campo. Eu fui o escolhido. Por quê? Por quem? Como? São perguntas irrelevantes. A pergunta mais lógica seria até quando? Por quanto tempo eu terei o prazer de não ter prazer naquilo que vejo e ouço? Quanto tempo será que essa cobaia não venha a ser tomada pela loucura e se esqueça de que tudo não passa de um jogo, e comece aos poucos achar que tudo realmente não passa de um jogo e trocar as peças é a coisa mais simples que existe?<o:p></o:p></span></i></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Não sei (também sou pego pelo benefício da dúvida), mas o que eu sei é o que eu não vou querer saber quando eu finalmente sair do casulo e tiver a liberdade limitada de fazer jus ao nome que as crianças me deram, pois quando eu sair, a igreja que tente ser minha inimiga para ver como a imagem do inferno será um campo harmonioso se comparado aos feitos que eu irei fazer usando apenas a força da minha mão para te torturar, diário.<o:p></o:p></span></i></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Contudo eu ainda estou aqui, em processo de metamorfose a espera da dominação total da loucura e a derrota humilhante da consciência. Mas quer saber qual é meu único conforto? Que você sabe a história de um futuro criminoso e serial killer, mas não pode fazer nada para me impedir. O benefício da dúvida nada se compara ao benefício da inutilidade. Quer um presente melhor do que esse? Obrigado querido diário...</span></i></span><o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><b><span style="font-family:";"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"> </span></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Kunstler Script';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><b></b></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Kunstler Script';"><b><p class="MsoNormal" align="left" style="text-align:left"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Laudo criminal: Suicídio (aparentemente) por uma pena que usava para escrever um livro que apresenta ser uma espécie de diário. Nenhuma suspeita ou dica para resolver esse caso. Única pista: manchado na parede de vermelho (pela cor, parecia ser sangue) escrito “Não foi dessa vez. Descanse no casulo eternamente” (Labirinto). Primeiro caso com o nome</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Labirinto na cena do assassinato. Sem comentários...</span></span></span><span style=" Times New Roman","serif"font-family:";font-size:32.0pt;"><o:p></o:p></span></p></b></span><p></p><p></p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-77660094196152742692010-06-16T17:05:00.000-07:002010-06-16T17:17:11.556-07:00Um final sem começo<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Sala Vaga</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: left;"><p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">E a menina chega ao final do corredor cansada, eufórica, porém realizada por conseguir chegar à última sala: a sala vaga.</span></p> <p class="MsoNormal"> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Ao se aproximar da porta, avista um senhor baixo, gordo, com trajes escuros, um chapéu cobrindo o rosto, encostado na porta. A menina se aproxima para poder conversar com o senhor:</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">_ Senhor, você é o porteiro dessa sala?</span></p> <p class="MsoNormal"> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">_ Dessa sala você diz, bela criança. Ninguém é dono dessa sala! Destarte, ninguém é dono de nada nesse mundo!</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">_ Está muito enganado, senhor! Existem pessoas que dominam e pessoas que são dominadas, foi o meu professor da escola que me falou isso!</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> _ Mas você não está mais na escola, está bela criança? Destarte, você nem na Terra está! Mas, porque pensou que eu fosse o porteiro?</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">_ Porque você está parado aí na porta, ué!? Qualquer um pensaria que você é o porteiro!</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">_ Pobrezinha, ainda se prende à sua visão como meio de definir as coisas. Destarte, o que é a visão senão uma ilusão do que é real nesse mundo ou em qualquer outro!</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Silêncio...</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">_ Mas respondendo sua pergunta, o porteiro dessa sala não se encontra no momento. Digamos que eu sou o substituto dele. Destarte, o que uma bela criança quer com o porteiro da sala vaga?</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">_ Bem, senhor substituto, o motivo que me trouxe aqui é de voltar ao meu mundo. Para isso, o dono desse mundo me disse que eu deveria passar pelo caminho que me leva a sala vaga, onde eu conseguiria voltar para casa. Apesar dos perigos, claro!</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> _ Seu mundo, dono desse reino, sala de perigos? Destarte, você está ficando louca bela criança!</span></p> <p class="MsoNormal"> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">_ Louco é o senhor, isso sim! E você está começando a me deixar assustada. O meu professor falou que só as pessoas más nos assustam, viu? </span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O senhor, que estava cabisbaixo, levantou seu rosto (fitando a menina), levanta o chapéu, e com um sorriso enorme e bizarro, ele se levanta:</span></p> <p class="MsoNormal"> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> _ Tolos são vocês...</span></p> <p class="MsoNormal"> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">_ Como é?</span></p> <p class="MsoNormal"> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">_Não é maldade assustar ou amedrontar ninguém, pobre menina... Mas é a risada aguda que representa a chegada da loucura que deves temer mais do que a morte. Mais do que a morte... (e desaparece ao som de uma gargalhada sinistra)</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">A menina não entendendo nada, apenas abriu a porta da sala, e entrou. Nunca mais se ouviu falar da bela Demétria. O que conta, é os sons que se ouviam de fora da sala: risadas e risadas...</span></p></div>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-3524707288642823182010-06-13T11:25:00.000-07:002010-06-26T20:11:21.810-07:00Fuga do Labirinto<span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Acharam que só porque eu não vou mais escrever a obra que eu vou deixar de escrever textos no meu blog? Estão todos engandados! Aliás, depois de tanto tempo, apresento a vocês uma obra do poeta que foi feita no dia dos namorados do ano passado. Aproveitem!<div><br /></div><div><p class="MsoNormal">Mais um dia e o amor invade meu santuário</p> <p class="MsoNormal">Vem chegando sorrateiro, com charme e cuidado</p> <p class="MsoNormal">Atravessando cada fileira, observando cada roseira</p> <p class="MsoNormal">E eu que ainda hoje busco saber: quem será que é você?</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Com tantas vidas por aí que são amantes e também errantes</p> <p class="MsoNormal">Que dependem de sua compaixão, ou pelo menos sua atenção</p> <p class="MsoNormal">Afinal, é a representação do Criador: Simplesmente o amor.</p> <p class="MsoNormal">E à medida que as flores crescem, cresce algo em meu ser...</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Eu amo você. Pode ser loucura por eu não poder compreender </p> <p class="MsoNormal">Nem sei que tu és, mas Ele, o Criador me disse que você existe</p> <p class="MsoNormal">E meu amor vai além dos contos, que a própria visão: É do coração</p> <p class="MsoNormal">Da fé em Deus que com você serei feliz, tudo o que eu sempre quis.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Ouço uma voz que calmamente me chama: Será que ela me ama?</p> <p class="MsoNormal">E corro, pois eu não te quero perder. Isso é fato: eu amo você</p> <p class="MsoNormal">Cheguei, mas cadê você? Silêncio... Meu jardim foi restaurado</p> <p class="MsoNormal">Obrigado Senhor! Meu mundo está salvo, graças à sua compaixão.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Pode ser que eu não a veja mais. Mas sempre terei tua paz.</p> <p class="MsoNormal">Paz que salvou de mim mesmo meu santuário: como fui otário!</p> <p class="MsoNormal">Senhor, que tudo possas me perdoar, mas é com ela que quero estar</p> <p class="MsoNormal">E se eu não puder levar meu mundo, então, ele não era tão profundo.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Decidi-me: vou à luta! Vou achá-la, ser feliz, e até o fim irei amá-la</p> <p class="MsoNormal">Aguarde-me musa, estou chegando! E peço-te, continue sonhando</p> <p class="MsoNormal">Sonhe que estaremos juntos em um só corpo, basta mais um sopro</p> <p class="MsoNormal">E que o Senhor te proteja até minha chegada. Até lá, minha amada!</p></div>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-64228678805225125242010-06-13T04:57:00.001-07:002010-06-26T20:14:44.662-07:00Bem vindo... de volta<span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span> </span>Vocês se lembram quando eu apresentei o prólogo da obra Dor de Cabeça? No prólogo apresentava dois motivos para eu escrever tal obra: um era pessoal, e o outro era em homenagem àqueles que apreciam e curtem meu blog. Como aquele motivo não é mais algo que precise ser omitido irei dizer. O motivo era que, se eu viesse a esquecer que eu já fui um poeta, eu teria essa obra que serviria de manuscrito, de foto do poeta e assim eu não viria a esquecê-lo.<div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span> </span>É bem estranho o motivo para mim agora porque na época eu achava que iria demorar muito para que ele retornasse, pois ao meu ver a única maneira do poeta voltar e toda Mente TOT voltasse à harmonia errante de antes era preciso que a visitante o tirasse de sua prisão mental e resgatasse nele sua identidade. Mas parece que, mais uma vez, eu estava errado.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span>Qual o motivo de tudo isso? Simples. Tenho uma notícia ruim e outra boa que será base de muitas (isso eu tenho certeza). A má notícia é que eu não continuarei a escrever a obra Dor de Cabeça, pois o que eu escrevia que eu sabia que iria acontecer, não vai acontecer mais. A boa notícia é que o que iria acontecer, meus caros, está acontecendo agora, e eu estava errado: viver isso não é nenhuma dor de cabeça (nem no sentido literal ou figurado). Agora a parte que todos vocês, e eu também, estávamos esperando desde que começamos a ler a obra que agora se tornou mais uma "interminada": O POETA VOLTOU!</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span>Se me perguntarem como foi vai parecer bem clichê esse retorno (afinal foi no dia dos namorados), mas o que interessa meus caros é que agora a minha mente está completa outra vez, pois eu tinha paz, alegria, falha, sabedoria, força, fé, amor e agora eu tenho o espelho que reflete tudo isso de volta, a fênix que renasce queimando toda a dor de cabeça que não passava de ilusão e toda a insensibilidade e falta de vassalagem amorosa. Ainda que eu não possua uma princesa, agora eu entendo: Só poderei ter ela se estiver completo, e eu não seria "eu" sem o poeta. Agora eu sou quem eu era e quem eu nunca deveria ter deixado de ser: Um simples, pequeno, fraco e escravo do amor. E não há liberdade nesse mundo maior do que essa! </div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></div>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-80812805182693257602010-05-24T18:13:00.001-07:002010-06-06T07:50:30.020-07:00D.D.C. Cap.5<p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"> <span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia,serif;">O castelo de Imaginar, apesar de toda a sua simbologia e alta importância para o reino, nada mais é do que um castelo igual ao dos príncipes absolutistas, sem nenhuma diferença. Nada tão exagerado, e nada tão inovador. Provavelmente porque, nem o príncipe ou seus amigos se interessam por estética de fortalezas. Há coisas mais importantes e com mais valor para eles cuidarem.</span></span></p> <p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal">Ao entardecer, os dois chegam ao castelo, e já partem para o salão principal começarem um diálogo</p><p></p> <p class="MsoNormal">_ O que vou fazer Cristopher? Não posso resolver esse assunto agora. Tenho muito trabalho a resolver: visitar o Criativo, ver o Perdão, continuar de olho na Abominação...</p> <p class="MsoNormal">_ Toda ela, senhor?</p> <p class="MsoNormal">_ O ideal seria vigiar toda ela, mas infelizmente não tenho forças suficientes. Orgulhoso é o único do qual eu posso vigiar; por ser o líder, acredito que isso já basta, pelo menos por enquanto.</p> <p class="MsoNormal">_Entendo. Que o Rei nos ajude.</p> <p class="MsoNormal">_Assim espero, Cristopher. É o que eu sempre espero.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Em seguida, Rubert aparece descendo as escadas (o príncipe e Cristopher estão no salão principal) trazendo seu velho pergaminho de anotações. Ele chega até o salão e vai ter com o príncipe.</p> <p class="MsoNormal">_ Boa tarde, majestade. Espero não estar interrompendo nada, mas é que tenho um novo registro em meus dados.</p> <p class="MsoNormal">_ Rubert, não percebe que o senhor está cansado da viagem que fez? Ele precisa descansar!</p> <p class="MsoNormal">_ Tudo bem, Cristopher. Se não fosse algo importante, Rubert não viria me ver agora. Pois bem, meu amigo, do que se trata?</p> <p class="MsoNormal">_ Majestade, andei observando algumas regiões do reino, você sabe, ossos do ofício. Quando percebi que, que... (engasgo)</p> <p class="MsoNormal">_ Que o quê, Rubert? </p> <p class="MsoNormal">_ Temos (engasgo de novo) uma nova visita. Uma jovem que acaba de chegar ao reino. Uma nova candidata a... Princesa.</p> <p class="MsoNormal">_ Não pode ser! Quer dizer que, depois de todos esses curtos ou longos anos, aparece uma nova jovem? O que fazer agora, senhor?</p> <p class="MsoNormal">_ Peço perdão por ter dito assim tão rápido. Achei que sua majestade gostaria de saber o quão antes.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Mais uma vez o príncipe se cala. Não pelo motivo de antes, com certeza. Diante de todas essas tarefas e responsabilidades que tinha de tratá-las, a chegada de uma jovem era algo inesperado e inacreditável. Depois de poucos ou vários minutos, o príncipe voltou a si. <span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal">_ Senhores, meus caros, amigos. Se não se importam, irei para o meu quarto mais cedo. Não irei cear com vocês e os outros hoje, comerei sozinho. E tenho mais umas coisas a dizer, prestem atenção.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Os dois se concentram em ouvir o que o príncipe está para dizer.</p> <p class="MsoNormal">_ Amanhã, nem mesmo vocês ou os outros precisam trabalhar. Vocês terão um dia de folga acidental, por assim dizer. O único que peço a vocês para o alertarem é Omni, para que continue cuidando do Perdão. Quanto ao resto, vocês têm um dia de liberdade para fazerem o que quiserem. Eu proíbo vocês de exercerem seus cargos amanhã, estão me ouvindo?</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Todos respondem que sim. Meio assustados com essa decisão, mas continuam a ouvi-lo.</p> <p class="MsoNormal">_ Pois bem: a outra notícia é que depois desse dia de folga, teremos uma reunião. Não uma reunião qualquer, uma assembléia extraordinária. Todos devem comparecer inclusive as damas de Halbert, Nicolas e a sua também, Cristopher. Esse assunto, Rubert, e mais outros serão discutidos entre nós. Não quero nem saber se alguém faltar essa reunião. A conseqüência será bem severa. Estou sendo claro?</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Mais uma vez eles acenam as cabeças, ainda assustados.</p> <p class="MsoNormal">_ Está certo. Agora vou para o meu quarto e não quero ser interrompido. Uma boa noite e um bom dia de folga para vocês, amigos. Que o Rei nos abençoe e nos proteja para todo o sempre.</p> <p class="MsoNormal">_ Ao Rei toda a honra e toda a glória, senhor!</p> <p class="MsoNormal">_ Que seu saber e seu amor nos invada hoje e sempre, majestade!</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>O príncipe então parte para o seu quarto, enquanto os dois permanecem no salão.</p> <p class="MsoNormal">_ Será que eu fiz errado de ter contado isso ao príncipe, Cristopher?</p> <p class="MsoNormal">_ Espero que não, Rubert. Espero que não.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Assim, os dois vão avisar os outros desse ultimato do príncipe o mais urgente possível. No quarto real, o príncipe fica andando de um lado para outro, sempre olhando para um ponto específico da parede: um enorme quadro com uma rosa com cinco pétalas, cada uma com um nome escrito: a do centro, Maga Branca; a de cima, Musa Jovem; na esquerda, Raio de Sol; na direita, Cisne do Campo; e a de baixo, Formoso Carvalho. Enquanto olha para o quadro, começa um monólogo.</p> <p class="MsoNormal">_ Por que estou tão preocupado? Existem coisas mais importantes e urgentes para me preocupar! Tenho de encontrar o Criativo, e depois de achá-lo, convencê-lo a não desistir do seu ofício; tenho que fazer o Perdão parar de se culpar pela morte do Poeta, antes que esse sofrimento psicológico passe para uma tortura física; tenho que descobrir porque minha memória foi em parte bloqueada, ou sabotada, ou sabe lá o que pode ter acontecido com ela; tenho que fazer com que ninguém da Abominação visite Dr. Paranóico e comece tudo outra vez; tenho de manter a ordem no reino, com o auxílio do meu Rei, meu Pai, meu Deus; e agora mais essa: o que fazer com essa jovem? Agora que ele não está mais aqui... Por que você escolheu morrer tão cedo, caramba?<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">E pega um retrato que estava no criado-mudo e joga no chão. O móbile se quebrou, mas a foto continua intacta. O príncipe pega a foto e olha para ela: na foto está ele e mais alguém abraçado perto de um bosque. Meu palpite, meus caros, é que o outro cara é o Poeta. Depois ele coloca a foto na cama, e tira o quadro da rosa da parede. Continua com seu monólogo.</p> <p class="MsoNormal">_ Todas vocês eu sempre quis que fossem minhas princesas, e me esforcei muito para que isso fosse possível. O Poeta principalmente, mas você (aponta para a pétala do centro) foi a que mais me marcou, e a que trouxe mais mudanças aqui no reino, e na minha vida. Como eu queria que você fosse a minha princesa, mesmo que não fosse eterna, mas só por um tempo...</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>O príncipe começa a chorar. Ele vai para a porta do seu quarto, tranca-a, abre a enorme janela que permite a visão de todo o reino, e segurando o quadro bem forte, abraçando a pétala do centro, pronuncia as últimas palavras da noite.</p> <p class="MsoNormal">_ Que o Rei queira que essa nova visita não venha a ser nova. Ao menos sonhar não causa dor de cabeça...</p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia,serif;"> E fica observando o reino, ainda abraçado ao quadro. À medida<br /></span></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia,serif;"> que chora, começa a chover no</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia,serif;"> reino. Uma chuva forte e</span></span></span><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia,serif;"> profunda que sabe lá quando ela vai parar. O </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia,serif;">que se sabe</span></span></span><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia,serif;"> dessa noite é que, pelo menos para o príncipe, ela vai ser<br />solitária, fria e triste.</span></span></span>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-10298598572703708282010-05-24T13:55:00.000-07:002010-06-06T07:51:47.603-07:00D.D.C. Cap.4<p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Por mais que passar a tarde comendo maçãs e conversando com Sincero e Desengonçado fosse agradável e proveitoso, a Costela precisava partir e continuar a sua busca, seja ela qual for. Apesar dos pesares, ela despede-se dos seus amigos que ficaram tristes ao saber que ela tinha que caminhar por um caminho oposto ao deles, mas partem com a promessa de que a veriam afinal, bons amigos mesmo que estejam em lugares diferentes, sempre arrumam um jeito de se verem, certo?</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A região Seguir, que é onde ela está, possui vários lugares interessantes, mas não é uma região em que existe, vamos dizer pessoas. Essa região é uma região de “chegadas e despedidas”. Não quer dizer que o Sincero e o Desengonçado vão partir, mas é que eles gostam muito de comer maçãs, e a região é rica e farta delas. E como a Costela não queria passar toda a sua vida nesse reino comendo maçãs, ela parte para uma região que, me orgulho em dizer, é uma das mais agradáveis, não pela beleza, mas pelas pessoas que nela moram. E para a Costela, é isso que importa: conhecer e conhecer.</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Para sorte dela, a distância de uma região a outra é muito pouco curta. Antes que meia hora se passasse, ela chega à igreja de Adorar. É uma igreja simples, não tão grande, mas bela e bem arquitetada. Se aproximando mais, ela percebe uma faixa bem na entrada escrito: Igreja de Adorar, aberta para todos que se sentem cansados, oprimidos, doentes e carentes. Aqui é a casa de Deus, e nEle você pode confiar. Bem vindo (a)!</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A Costela, muito curiosa, resolve entrar na igreja para descobrir o que pode haver lá. Antes de entrar pelo grande portão aberto, ela vê la do sul um jovem gordo (não obeso) que caminha em direção à igreja, com uma bíblia na mão e todo feliz, acho até que está cantando. A Costela tenta se esconder para não ser vista, mas depois pensa melhor no assunto e resolve conhecer o jovem (afinal, ela adora conhecer pessoas novas). O jovem está radiando alegria ao se aproximar dela.</p><p class="MsoNormal">_ Não posso crer, finalmente você chegou! Eu podia compor uma música para você, se eu soubesse! Espero que você esteja bem feliz e segura, porque aqui nessa terra, moça, você tem carta branca!</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Enquanto fala, o jovem pula ao redor da Costela, todo alegre e feliz. E de uma forma inexplicável, ela passa a gostar disso cada vez mais.</p><p class="MsoNormal">_ Meu nome é Graça, é um prazer conhecer você, moça!</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A Costela cada vez mais se sente confusa pelo comportamento estranho do Graça. Ao perceber isso, ele se acalma se aquieta e senta encostado em uma das paredes da igreja.</p><p class="MsoNormal">_ Posso entender o que você está sentindo agora, moça. Fico triste em saber que você não pode falar. E muito mais por você está em um reino desconhecido, com vários lugares para desvendar, pessoas a descobrir, mas me prometa uma coisa apenas...</p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Nunca deixe de ser feliz e dar boas risadas!</p><p class="MsoNormal"><span></span>Graça levanta e dá um susto em Costela, que cai no chão, mas não se machuca. Ela olha para ele meio zangada, mas depois começa a rir com ele.</p><p class="MsoNormal">_ Sabe, eu nunca consigo companhia para ir à igreja. Eu sempre acordo mais tarde que os outros. Fé e Benção são os primeiros a levantar para a igreja. É muito chato andar por aí sozinho, você não acha?</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Ela acena a cabeça, concordando. Graça então olha para o céu, bate na sua bermuda para tirar a sujeira do chão, e pega na mão da Costela.</p><p class="MsoNormal">_ Eu tive uma idéia, moça. O que acha de ir comigo a igreja? Vai ser muito legal, e posso te mostrar meus dois amigos. O que me diz?</p><p class="MsoNormal"><span></span>A Costela pega na mão dele, e correm para entrarem no templo. Mais uma vez, ela encontra mais um amigo valioso. Será que esse também ela teria que despedir-se?</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Pouco antes de entrarem no templo, Graça observa duas figuras se aproximando: dois jovens, ambos discutindo assuntos diferentes (assuntos religiosos) carregando suas bíblias, a de um está no seu bolso perto do seu coração, e a do outro aberto em suas mãos. Graça logo percebe: são Fé e Bênção. Graça então corre em direção a eles e derruba os dois com um forte e pesado abraço.</p><p class="MsoNormal">_ Amigos, não acredito, vocês estão atrasados assim como eu! Poderemos ir juntos para o templo pela primeira vez, isso é muito legal!</p><p class="MsoNormal">_ É bom vê-lo também, Graça, mas você está equivocado. Eu e o Bênção não estamos atrasados e nem você. Na verdade, estamos adiantados, mas você acordou primeiro do que todos nós hoje.</p><p class="MsoNormal">_ Não se preocupe, Graça, você apenas foi agraciado por ter acordado mais cedo. Eu e o Fé ficamos até tarde meditando na Santa Palavra. Foi muito bom e agradável, mas exageramos um pouco e acordamos hoje mais tarde.</p><p class="MsoNormal">_ Bem, por essa eu não esperava, hehe. Gente, gente acabei de lembrar: temos uma nova visita, uma nova amiga e ela está ali na frente da igreja. Ela é muito legal e bonita também. Estou pensando, será que ela pode ser a escolhida, vocês sabem, a que irá restaurar nosso reino?</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Fé se levantou seguido de Bênção. Olharam para onde graça havia dito que ela estava, e depois conversam com ele.</p><p class="MsoNormal">_ Olha Graça, foi bem legal você ter encontrado mais uma amiga para você, e me alegro em saber que ela pretende ir a igreja conosco. Mas não se esqueça: não crie expectativas da qual você não consiga suportá-las depois. E francamente meu amigo, você sempre faz isso.</p><p class="MsoNormal">_ Fé, não precisa ser tão duro com ele. O importante é que todos nós do reino fomos abençoados pela chegada de mais uma adorável visita. Não é criar expectativas desejar que ela venha a ser uma moradora definitiva nesse reino. Até parece que você, perdoe o que vou dizer, está sem fé, oras!</p><p class="MsoNormal">_ Não é questão de falta de fé, Bênção, mas você lembra de todas as vezes que alguém partia e o quanto o Graça sofria. Gosto muito de pensar que ela pode ser uma visita eterna, mas antes de qualquer coisa, temos de falar com o Alfa e Ômega. Depois disso, meus caros, aí sim podemos começar a sonhar e crer que o milagre se aproxima.</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Bênção e Graça ficam calados um tempo, pois sabiam que ele está certo. Depois de um tempo, Graça olha para o templo e vê a Costela ainda a sua espera.</p><p class="MsoNormal">_ Meu Deus do céu, amigos! Ficamos discutindo e discutindo e esqueci de apresentá-los a minha amiga. Venham, venham!</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>E puxou-os até a igreja, onde a Costela o aguardava. Ao chegar, Graça a apresentou aos seus dois amigos.</p><p class="MsoNormal">_ Moça, esses são Fé e Bênção. Fé e Bênção essa é...</p><p class="MsoNormal">_ Costela?</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Foi estranho, mas ao olharem para ela, eles questionaram a mesma coisa. Para surpresa de Graça, ela acena respondendo que sim (foi o nome que Sincero e Desengonçado deram a ela). Depois, Bênção ajoelhou-se em direção a ela e Fé começou a chorar, colocando a mão no seu coração. Mais uma vez, Graça nada entendeu, e dessa vez, nem Costela. Depois de um tempo, Bênção se levanta e Fé cessa o pranto.</p><p class="MsoNormal">_ Minha cara, seja bem vinda!</p><p class="MsoNormal">_ Abençoada sejas e nós também!</p><p class="MsoNormal">_ Não falei que eles eram gente boa, moça?</p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>E assim, os quatro entram no templo e assistem ao culto todos juntos. Graça contente por ter encontrado uma nova amiga, Fé por ter se sentido bem em sua presença, Bênção por ter recebido mais uma bênção e a Costela, que apesar de estar um tanto confusa, tinha a certeza de uma coisa: ela realmente era bem vinda, e isso a alegrava e trazia-lhe paz. Não sabia a quão essa paz duraria, mas não queria que ela acabasse tão cedo. Porém, mais uma vez, o olho que a observou na macieira com Desengonçado e Sincero mais uma vez a observava no templo com os seus novos amigos. O que aquele olho poderia querer com a nova jovem?</p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSYFFE4N5rIJ3RFutBH8mekhvy9Git2wAeXJmv74AIUJOq76_rLN6h4Rd-hMYuu7BlD8ASfpNy2Wbj9Pha0BU5nln0dQKYbD5lhp_VtdDzKPbupPokNWux17fWuEwgGbSc12zv3SrkGp8/s1600/gr.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 214px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSYFFE4N5rIJ3RFutBH8mekhvy9Git2wAeXJmv74AIUJOq76_rLN6h4Rd-hMYuu7BlD8ASfpNy2Wbj9Pha0BU5nln0dQKYbD5lhp_VtdDzKPbupPokNWux17fWuEwgGbSc12zv3SrkGp8/s320/gr.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5474945039108288418" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihafixrsHR6eW2r1UUCZXE4FY3q9tjcO0y7o9LuLjOmbMs6jXhTzzteEb8BDs6nM-ABBfSxVKcki5i4wY0QsZa3qfa2dC8aUSGHRkCGY312eiivPuXhx7c-Uty7bweU1dhJWVbKIZomTU/s1600/bn.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 271px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihafixrsHR6eW2r1UUCZXE4FY3q9tjcO0y7o9LuLjOmbMs6jXhTzzteEb8BDs6nM-ABBfSxVKcki5i4wY0QsZa3qfa2dC8aUSGHRkCGY312eiivPuXhx7c-Uty7bweU1dhJWVbKIZomTU/s320/bn.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5474945036838633378" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSiUUvSnbgeMBP_-tQhPjvE7qyMXEcAP6npEGMfDfT9ZHpNZBq6JwTHYNQUIMdnDh58BKyLR2XrllTNMiz-o9YqAE9dTyvXCpUia_LDmbywc8T40kGGe27BTCI3mLBEZ8ZREyWK3RaO4Y/s1600/ft.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 318px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSiUUvSnbgeMBP_-tQhPjvE7qyMXEcAP6npEGMfDfT9ZHpNZBq6JwTHYNQUIMdnDh58BKyLR2XrllTNMiz-o9YqAE9dTyvXCpUia_LDmbywc8T40kGGe27BTCI3mLBEZ8ZREyWK3RaO4Y/s320/ft.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5474945030410521682" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;"><br /></div><p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></p><p class="MsoNormal"> </p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-42816421472033349862010-05-15T19:17:00.000-07:002010-05-15T19:29:40.617-07:00D.D.C. Cap.3<p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>É dia de reunião. Não havia dia pior para se programar uma reunião. Esse dia eu nunca irei me esquecer: o dia em que perdi um grande amigo e o dia em que um grande amigo ficou perdido. É o tipo de coisa que eu, como um príncipe, não consigo entender. Rei meu, porque fizestes isso comigo?</p><p class="MsoNormal">_ Com licença, senhor, mas a reunião já começou. Estão todos a sua espera, e me pediram para vir chamá-lo.</p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; ">Desculpe Cristopher, mas não me sinto preparado para encará-los. O que vou dizer? O Poeta se foi e o Dr. Paranóico foi possesso pela abominação e deve ser preso imediatamente? Ou quem sabe falar que o Perdão está se martirizando no calabouço do palácio e o Criativo fugiu e que está a um passo de perder sua identidade? O que quer que eu diga Cristopher? Hein?</p><p class="MsoNormal">_ A verdade, senhor. Somente a verdade. Porém não a diga com gritos. Você sabe que isso só piora ainda mais a situação. Não vale a pena também culpar o Rei por isso. Você sabia que isso poderia acontecer. Ninguém queria que acontecesse, mas aconteceu. Agora a maga branca se foi, talvez nem volte, o Poeta se foi, o paranóico está foragido e todos os outros estão preocupados e temidos com o que pode acontecer agora. Mas você é o príncipe, e querendo ou não, cabe a você contornar essa situação e evitar que ela corrompa o reino. Ou você já não tem mais a força que tinha para governar sua própria mente?</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Sabe você me assustou mais ainda, mas está certo. Cabe-me resolver as coisas. Afinal, sou tão responsável por ela como qualquer um que seja verdadeiramente o responsável. Vamos então, já estamos atrasados. E Cristopher, obrigado pelo apoio.</p><p class="MsoNormal">_ Só faço o que devo fazer senhor. Cuidar e ajudá-lo. Agora vamos.</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Confesso que ele é um grande amigo, mas não posso ficar pensando nessas coisas agora. Tenho de me concentrar e começar a reunião. E seja o que o Rei quiser.</p><p class="MsoNormal">_ Olha ele ali, gente, o príncipe! Ele está vindo!</p><p class="MsoNormal">_Mary, querida, sabe que você não pode participar da reunião. Espere com Lisa e Alice. Parece-me que as coisas só vão piorar.</p><p class="MsoNormal">_ Mas Nick...</p><p class="MsoNormal">_Por favor, Mary. Depois nós conversamos.</p><p class="MsoNormal">_ Detesto essas reuniões. Você vai ver Nick, você me aguarda. Tchau tio James e moços sérios! Tchau querido!</p><p class="MsoNormal">_ Tchau, Mary. Cuide-se.</p><p class="MsoNormal">_ Pode deixar!</p><p class="MsoNormal">_ Peço mil desculpas, senhor, mas você conhece bem a Mary. Isso não irá se repetir. Eu prometo.</p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt; ">Não se culpe Nicolas. Se minha preocupação fosse essa, eu estaria feliz e sorridente. Acho que agora podemos começar. Cavalheiros, podem se sentar. Cristopher faça a chamada hoje, por favor?</p><p class="MsoNormal">_ Certamente, senhor. Cristopher, presente. Halbert, Dr. Harry, Dr. Jackal, Nicolas, Omni e Rubert?</p><p class="MsoNormal">_ Presente (todos dizem).</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Pois bem. Que comece a reunião. Rubert, o relatório, por favor.</p><p class="MsoNormal">_ Claro. Bem, Nós últimos ou primeiros anos, tivemos a visita de uma jovem, que recebeu a alcunha de Maga Branca. Ela...</p><p class="MsoNormal">_ Quando é que essa reunião irá ter a competência de discutir a verdade, em vez de ficar presa a regras e burocracias?</p><p class="MsoNormal">_ Com licença, Dr. Harry, mas eu tenho de terminar o relatório.</p><p class="MsoNormal">_ Não me leve a mal, Rubert, mas todos nós sabemos o que será discutido hoje. Minhas observações diárias são mais certas do que seus relatórios. Proponho que deixemos a política de lado, e discutamos o que verdadeiramente importa.</p><p class="MsoNormal">_ Que seria...</p><p class="MsoNormal">_ Morte, Nicolas. E prisão. E despedida. E solução para esses problemas. Tenho certeza que o príncipe há de concordar comigo.</p><p class="MsoNormal">_ Não ouse colocar palavras na boca do príncipe, Harry. Você não tem o direito!</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Não se preocupe Cristopher. Queira-me desculpar Rubert, mas creio que o Dr. Harry esteja certo. Vamos discutir o que deve ser discutido. Muito tempo já foi perdido.</p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Talvez agora o senhor se acalme Dr. Harry.</p><p class="MsoNormal">_ Perdoe meu caráter impulsivo, mas é que devido aos fatos ocorridos, não podemos perder tempo com trivialidades. Mas irei me controlar. Isso não vai se repetir.</p><p class="MsoNormal">_ Estão todos fugindo do assunto, correndo como loucos, a espera de alguém ter a coragem de se pronunciar.</p><p class="MsoNormal">_ Tem algo a dizer, Dr. Jackal?</p><p class="MsoNormal">_ Tenho. Na verdade tenho. Halbert e demais cavalheiros, todos vocês bancando os sábios e conselheiros, representantes e donos do reino, quando na verdade são covardes por não estarem discutindo a verdade.</p><p class="MsoNormal">_ E você, suponho eu, seja o mais corajoso de nós.</p><p class="MsoNormal">_ Está enganado Halbert. Eu não sou o mais corajoso. Eu não sou nada disso. Eu apenas sou e não sou. Não sinto. Mas como vocês tendem a serem subjetivos, sejamos sinceros uma vez na vida, e acabar com o suspense fictício: MORTE, PRISÃO, ABOMINAÇÃO, SOFRIMENTO, PERDA, TERRO, CAOS! São essas as palavras que vocês temem em pronunciá-las, as palavras que tornam o sonho utópico de vocês falho e apenas um sonho. Um sonho, senhores!</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Não há necessidade de aumentar sua voz, Jackal, todos nós podemos ouvi-lo em claro e bom som. Concordo com a sua revolta. Se for assim que você quer, vamos ao que interessa.</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Cavalheiros, a Maga Branca partiu. Confesso que foi difícil para eu aceitar isso, mas aconteceu. Assim como foi com as outras, ela partiu. Apesar de ter sido diferente sua estadia, sua partida foi semelhante a das outras.</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Quanto ao Perdão, já tentei de tudo para livrá-lo dessa agonia, mas ele não me ouve. Por isso que tomei a iniciativa de trazê-lo para cá. Mesmo com sua atitude de masoquismo, estando no palácio, à vigilância será melhor. Conto com você para isso, Omni.</p><p class="MsoNormal">_ Meu dever é cumprir suas ordens, senhor. Tens minha eterna palavra que irei vigiá-lo.</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>E tem minha eterna gratidão, irmão. Continuando, todos vocês aqui presentes sabem que o Criativo fugiu e não sabemos aonde ele se encontra. Na verdade, o problema não será de procurá-lo, senão evitar que ele desista do seu cargo.</p><p class="MsoNormal">_ Isso é sério?</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Temo que sim, Nicolas. Mas prosseguindo, tenho duas trágicas notícias para dar a vocês: o Poeta, como vocês sabem me procurou pouco antes de...</p><p class="MsoNormal">_ Senhor, você está bem?</p><p class="MsoNormal">_ Cristopher, é você, o que aconteceu?</p><p class="MsoNormal">_ O senhor desmaiou, provavelmente se esforçou muito no que quer que tenha lembrado.</p><p class="MsoNormal">_ Pareceu que a memória tinha sido apagada, bloqueada. Mas não entendo. Como isso seria possível?</p><p class="MsoNormal">_ Nada é impossível, senhor. É isso que sei. Acho melhor voltarmos para a estrada. No palácio, o senhor se sentira melhor. E também prometi a Alice que não demoraria.</p><p class="MsoNormal">_ Está certo. Por você e por ela, eu penso nisso depois. Vamos embora então. Antes que mais pensamentos sejam bloqueados ou apagados, ou pior.</p><p class="MsoNormal">_ Como assim pior?</p><p class="MsoNormal">_ Roubados, Cristopher. Roubados.</p><p class="MsoNormal"><span></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>E assim, voltam para o caminho rumo ao palácio, localizado em Imaginar. Apesar de a ida ter sido tranqüila, ambos sabiam que a volta seria quieta, pensativa, e por prevenção, perigosa. E no caso do príncipe, a única coisa que ocupava seus pensamentos era a conversa que teve com o Paranóico. Será que ele, mesmo preso, poderia ser responsável por isso. Ou alguém pior?</p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMBSRoNt6o2lDNnrTwJLMHAkX1kxkM_Vh2rgYhwO9H9YsMWFL36WpQr3EeLVSdi_NgQwxDZDVCPlwgvoXmNOxZhyR5oOd_8djOrOi600AqC1k6GRNJrpqSfYaIaCFj4dO1MU66aSINgOw/s1600/hb.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 238px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMBSRoNt6o2lDNnrTwJLMHAkX1kxkM_Vh2rgYhwO9H9YsMWFL36WpQr3EeLVSdi_NgQwxDZDVCPlwgvoXmNOxZhyR5oOd_8djOrOi600AqC1k6GRNJrpqSfYaIaCFj4dO1MU66aSINgOw/s320/hb.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471689098356113330" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8woL3REIZfi1Ba4rMgVVi2jSf56MVmw66J4youcsQ71LYJ_0pi6xDj5da26OiVwRsrZw1fyb-DKdN9WoSnoKZg1wKwNWsuDLFX1PBnxiiNRBIS1TV-nVl80uBzFCI9Jsmra26hysUgPo/s1600/nk.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 310px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8woL3REIZfi1Ba4rMgVVi2jSf56MVmw66J4youcsQ71LYJ_0pi6xDj5da26OiVwRsrZw1fyb-DKdN9WoSnoKZg1wKwNWsuDLFX1PBnxiiNRBIS1TV-nVl80uBzFCI9Jsmra26hysUgPo/s320/nk.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471688995098274578" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr-u0VEp1FnKEA03N1fOHuJpXZBcNyRklm2VlS-ls9R2GhrNuTV94nUrc8lvZ5NESOpVsHMtOfWMIr_uiOsfQkbN7ttO-Ui3lZcsUpslMszbVyOW0hyVnTg3SdLvEKeVGGZ2kFaVelvUY/s1600/om.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr-u0VEp1FnKEA03N1fOHuJpXZBcNyRklm2VlS-ls9R2GhrNuTV94nUrc8lvZ5NESOpVsHMtOfWMIr_uiOsfQkbN7ttO-Ui3lZcsUpslMszbVyOW0hyVnTg3SdLvEKeVGGZ2kFaVelvUY/s320/om.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471688988475664274" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCNb1ExIDMlvhuMGW8VtdEG7sol_fRbR66x9CbYXSaUwb09Nh-Ev3TgE6S-63fFg3Ytz0thMT0wWxp_1uNEIWSO5q6LuhwZYJ4N9PTWfK19Ju2ESl-bV-MAbdGYThWfowdJRjM9J98VHU/s1600/rb.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 185px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCNb1ExIDMlvhuMGW8VtdEG7sol_fRbR66x9CbYXSaUwb09Nh-Ev3TgE6S-63fFg3Ytz0thMT0wWxp_1uNEIWSO5q6LuhwZYJ4N9PTWfK19Ju2ESl-bV-MAbdGYThWfowdJRjM9J98VHU/s320/rb.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471688987328588722" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyB1DNEQCiZdWT_F3s4Kpk7yhGBCv7peNRoojn3oaNtap591c0uvJwxfytW1S-n35etf7OWJ1xcuFMlXHG0xD10dCsNrv2Sc_rjIP16aPwLzT2jvqBzOxXb76z0pt5gjbqfh8I4ikbMgY/s1600/hr.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 290px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyB1DNEQCiZdWT_F3s4Kpk7yhGBCv7peNRoojn3oaNtap591c0uvJwxfytW1S-n35etf7OWJ1xcuFMlXHG0xD10dCsNrv2Sc_rjIP16aPwLzT2jvqBzOxXb76z0pt5gjbqfh8I4ikbMgY/s320/hr.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471688979889279154" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Z14zJ6oNTF8uIXDUHxIKh9d0mxMD_hyphenhyphenITkLu3E2kpzOROHkJ5y8ZJXpMIT4phkzErYZJGqte4SJrLIs5VdPPJaPiekpesy7ggFbDe6D1PoVTE9QLvbfOQIAhPinfFLyLSA71Rpibk8M/s1600/jk.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 180px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Z14zJ6oNTF8uIXDUHxIKh9d0mxMD_hyphenhyphenITkLu3E2kpzOROHkJ5y8ZJXpMIT4phkzErYZJGqte4SJrLIs5VdPPJaPiekpesy7ggFbDe6D1PoVTE9QLvbfOQIAhPinfFLyLSA71Rpibk8M/s320/jk.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471688978824843842" /></a><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-style-span" style="white-space: normal;"><br /></span></span></p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-60661059999780220992010-05-15T07:40:00.000-07:002010-05-15T17:47:46.468-07:00D.D.C. Cap.2<p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Não gosto nem um pouco de descrever esse espaço, mas como me foi dada à tarefa de narrar esse acontecimento póstumo, então tenho de aceitar as conseqüências. Pensem em um lugar assustador, o lugar que seria mais assustador para vocês. Não sei se é o mesmo (provavelmente não), mas o lugar mais assustador em Mente T.O.T. também é o lugar mais acessível, não para punir senão prender aqueles que, de alguma forma, é contra a ordem que vigora. Resumindo, os “caras maus”.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Não digo isso para vanglorio, mas aqui no reino, não temos tantos problemas que cheguem ao ponto de mandarmos o indivíduo para o Buraco Negro (o nome do lugar mais assustador). Mas exceções existem isso não é uma exceção, e existiu um caso que está preso ainda hoje que foi necessária essa medida severa de prendê-lo. Era um grande homem que tinha um futuro ou passado brilhante, se não fosse pela sua natureza: o Dr. Paranóico.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Apesar do nome, não pensem que ele não possuía virtudes, na verdade, ele já foi responsável por muitas coisas boas, algumas descobertas, e até mesmo vitórias em nome do príncipe regente, James I. Mas a sua maior virtude também era seu maior carma e seu maior inimigo. Não apenas seu maior inimigo, mas o maior inimigo do príncipe.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Já faz algum ou muito tempo que o doutor está preso, mas ele sempre recebe visitas. O príncipe todo mês faz questão de visitá-lo, pois mesmo sendo seu inimigo, também é seu amigo. Por falar nisso, hoje é dia de visita.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Dado algum ou muito tempo, o príncipe chega em Buraco Negro (localização desconhecida). Parece que ele está acompanhado, mas seja lá quem for, decide esperar pelo príncipe lá fora. O príncipe caminha calmamente e de cabeça baixa parecendo que está pensativo. E pouco a pouco se aproxima de onde seu amigo-inimigo está.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Vamos descrever o lugar. É uma espécie de corredor preto. Não escuro, mas preto. Não se ouve nem vê nada, tudo preto e silencioso. O único som são os sapatos do príncipe que caminham lentamente. Parece que o lugar não tem fim, e que todo ele é um espaço preto, um buraco negro literalmente. Mas não me pergunte como, o príncipe sabe andar por esse caminho, e num piscar de olhos (desculpem a expressão clichê) uma porta range, e o príncipe entra por ela. Ele chega à cela do Paranóico, que não se difere tanto do caminho por onde o príncipe caminhou.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Ao chegar, ele se depara com uma cena que, mesmo tendo visto ela muitas ou poucas vezes, ele se surpreende e se sente mal. O doutor está acorrentado em uma espécie de mesa, com uma corda amarrada no seu pescoço presa no teto (ou algo parecido com um teto), e rodeado de espadas a uma curta distância do seu corpo, todas afiadas e direcionadas para ele. Mais bizarro que isso, é o estado do doutor: sujo, fedido, fraco, ferido, cabisbaixo, sangrando (pelas feridas que ele fez consigo mesmo), e um pano cobrindo seu rosto, exceto o olho esquerdo que está fechado, mas não vendado.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>O príncipe se aproxima, tira suas luvas, e aproxima-se mais dele, que em nada se mexe:</p> <p class="MsoNormal">_ Como vai meu amigo?</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Uma voz fraca, triste, mas de consolo se faz presente, porém a indiferença do doutor ainda se manifesta.</p> <p class="MsoNormal">_ Estou vendo que você fez novas feridas no seu corpo. Mas não se preocupe amigo, eu sempre venho para vê-lo.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>E tira do seu bolso um frasco e um pano úmido, e começa a limpar o sangue escorrido e a usar um remédio nas feridas. Mesmo depois de terminado, o doutor nada se pronuncia ou movimenta.</p> <p class="MsoNormal">_ Como sempre você me ignora e finge que eu não estou aqui. Quando isso vai mudar, doutor?</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>E o doutor levanta lentamente a sua cabeça e encara o príncipe.</p> <p class="MsoNormal">_ Quando você me libertar...</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Mesmo com a boca coberta ele fala bem fraco e grosso, uma voz fria.</p> <p class="MsoNormal">_ Você sabe que eu não posso fazer isso. Não sabemos por quanto tempo a abominação possuiu você, e nem se ela ainda está em você, e nem se você foi contra essa possessão, apesar do sofrimento que sinto ao pensar que você foi de acordo com o que aconteceu.</p> <p class="MsoNormal">_ Todos somos afetados pela abominação, James, mas só eu sou afetado pela loucura. É nela que acredito, e não na verdade. Por isso você me prendeu.</p> <p class="MsoNormal">_ Não diga uma coisa dessas. Prender você foi tão ruim quanto à morte do...</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Antes de terminar, o Paranóico abre seu olho esquerdo. É um olho branco, tão branco que naquele meio tão escuro, chega a iluminar toda a sala. Além disso, o olho se movia tão frenético para um lado e para o outro, que faz com que o príncipe se afaste dele, da mira do seu olho.</p> <p class="MsoNormal">_ A verdade é que você gosta de estar aqui, gosta do que aconteceu, e gosta do que sofreu e do que fez esse reino sofrer.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>E antes de sair da sala, o olho do doutor fita os olhos do príncipe (parece até que ele está dentro dos seus pensamentos) e levanta sua cabeça.</p> <p class="MsoNormal">_ E vou gostar do que ainda vai acontecer, James, do que ainda vai acontecer...</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>E uma risada macabra paira no ar, apesar de que é o olho do doutor que está rindo. O príncipe coloca suas luvas, faz uma reverência, e sai desapontado e assustado.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun:yes"> </span><span style="mso-tab-count:1"> </span>Saindo do lugar, ele <span style="mso-spacerun:yes"> </span>se aproxima até onde está o seu seguidor: um cara alto, bem vestido e com olhar aflito por não ter ido com o príncipe (na verdade ele não podia. Ninguém pode).</p> <p class="MsoNormal">_ Já é hora de irmos, Cristopher, mas gostaria de ir por outro caminho. Para ser mais exato, passando pela floresta Memoria. Acredito que relembrar acontecimentos que já passaram mesmo que sejam perigosos são necessários.</p> <p class="MsoNormal">_ Não creio que seja uma boa idéia, mas pelo jeito que você saiu, acho que você não tem escolha.</p> <p class="MsoNormal">_ Desde quando eu tive Cristopher?</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>E partem para a floresta. Na verdade, é uma floresta que cobre todas as partes do reino. É o cobertor do reino, a fortaleza, e acima de tudo, o lugar de onde todo o reino foi formado. Essa é a floresta Memoria.</p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-50054437541997282012010-05-10T14:38:00.001-07:002010-05-12T16:15:05.903-07:00Cap. 1<p class="MsoNormal">É um dia ensolarado, ou seja, um dia bonito, alegre, e abençoado. A Mente T.O.T. (nome do reino) havia muito tempo ou pouco _contagens exatas de tempo não importam_ que não havia um dia tão agradável de acordar, olhar para o céu e agradecer ao Rei por um dia tão bom.</p><p class="MsoNormal"><span></span>Parece exagero da minha parte, mas toda essa beleza rara e incomum de aparecer está ocorrendo devido à chegada de um visitante, melhor dizendo, uma visitante. Sim, a Mente T.O.T. que não é de receber “visitantas” há muito ou pouco tempo, se mostra cortês a começar pela paisagem e pela natureza que se encontra até mais leve.</p><p class="MsoNormal"><span></span>Mesmo sabendo o motivo de tamanho regozijo, infelizmente não é possível descrever como é essa jovem, pelo menos não esteticamente. Não é por falta de tentativa, acreditem, mas é como se para vir-la eu fosse cego ou como vocês quiserem entender isso. Mas não há necessidade de se saber como ela é para saber quem é ela, e quando eu digo quem, me refiro ao que ela faz.</p><p class="MsoNormal"><span></span>Vamos fazer um teste de análise: é uma jovem que parece não saber aonde ela vai, mesmo que param mim, todo o reino fosse como sua casa natal; podemos ver também seu cuidado para todo lugar que ela anda e desanda; também se pode notar não um medo, mas uma insegurança sobre o que ela encontrará nessa terra desconhecida que sabe lá Rei como ela foi parar ali; mas a característica mais fácil de perceber é a sua solidão, não há ninguém se aproximando ou que esteja com ela. Pelo menos por enquanto...</p><p class="MsoNormal"><span></span>Pouco tempo depois, descendo um morro pequeno, duas figuras aparecem, e tenho o prazer de dizer que são pessoas incríveis e não teria escolhido pessoas melhor para que a jovem conhecesse. O primeiro, é o Desengonçado, que desce quase que caindo e cara no chão. O outro é o Sincero, que olha o seu amigo e o solta uma pequena gargalhada (não pode se conter), mas depois o ajudou a terminar de descer o morro.</p><p class="MsoNormal"><span></span>Ao se aproximarem da jovem (que parece ter gostado de ambos), o Sincero se apresenta primeiro:</p><p class="MsoNormal">_ Confesso que não sei quem és tu, mas posso garantir que desse reino vossa senhoria não pertence.</p><p class="MsoNormal"><span></span>Enquanto isso, o Desengonçado fica todo indefeso, pois na presença de mulheres, ele fica assim, desengonçado mesmo. Mas conseguiu se apresentar a jovem.</p><p class="MsoNormal">_ Eu, eu, eu... Muito prazer, senhorita, digo senhora, digo jovem, digo... Enfim, é um prazer, prazer, prazer... É muito bom termos visitas por lá, digo acolá digo aqui, digo...</p><p class="MsoNormal">_ Perdoe o meu amigo. Confesso que ele é assim mesmo. Na presença de visitantes, especialmente mulheres.</p><p class="MsoNormal"><span></span>A jovem, mesmo querendo esconder o riso, ela não conseguiu. Parece que ela gostou dos dois, especialmente do Desengonçado.</p><p class="MsoNormal">_ Confesso que uma pergunta não me sai da cabeça: Quem és tu, afinal de contas? O seu nome?</p><p class="MsoNormal">_ Sincero, isso não é coisa, coisa, coisa... Não é educado sair perguntando isso a uma senhorita, digo senhora, digo jovem, digo... Não sei o que dizer.</p><p class="MsoNormal">_ Confesso que, pelo menos para mim, isso não é novidade.</p><p class="MsoNormal"><span></span>Porém para infelicidade dos dois, e da jovem também, ela nada disse. A conclusão de ambos foi que ela não podia falar.</p><p class="MsoNormal">_ Então você é surda, digo cega, digo muda, muda?</p><p class="MsoNormal"><span></span>Ela acenou com a cabeça que sim.</p><p class="MsoNormal">_ Confesso que isso é uma surpresa para mim. O que iremos fazer agora, meu caro amigo?</p><p class="MsoNormal">_ Não podemos deixá-la, deixá-la, deixá-la... Temos que dar um nome para a senhora, digo jovem, jovem.</p><p class="MsoNormal">_ Estás bem certo, nobre amigo. Minha cara jovem, gostaria que tivesses um nome do qual ao conversarmos com sua pessoa, usaríamo-lo para definir quem tu és? Confesso que seria interessante teres um nome.</p><p class="MsoNormal"><span></span>A jovem, mesmo que de forma meio-tímida, concordou com a idéia. Os dois então se encostaram a um tronco grande de árvore ali perto, chamaram-na para sentar com eles, e puseram-se a pensar em um nome.</p><p class="MsoNormal">_ Sincero, pensar em um nome é muito difícil, difícil, difícil.</p><p class="MsoNormal">_ Confesso que tens razão, Desengonçado, não é uma tarefa fácil.</p><p class="MsoNormal"><span></span>E pensaram e pensaram. Enquanto isso, a jovem, adorando toda aquela situação, observa-os atenta e interessada, afinal, seu nome está em processo de criação. Depois de algum tempo ou muito tempo, Desengonçado pega um texto no seu bolso e põe-se a ler, enquanto Sincero, tentava por tentar encontrar um nome para ela.</p><p class="MsoNormal">_ Confesso que esse não é meu forte, minha jovem... Afinal, não sou eu aquele que tem o dom de criar! Se ele estivesse aqui, seria muito mais fácil, não concorda caro amigo?</p><p class="MsoNormal"><span></span>Mas Desengonçado estava compenetrado em sua leitura que nem prestou atenção no que o Sincero havia dito.</p><p class="MsoNormal">_ Não creio que preferes ler esse manuscrito a ouvir minhas indagações! Confesso que estou desapontado com você. Vês agora a quem devo suportar todo dia, minha jovem?</p><p class="MsoNormal"><span></span>Porém a jovem cada vez mais se divertia com toda aquela situação, enquanto o Desengonçado cada vez mais se concentrava na leitura. Sincero, ao ver que não ia conseguir a atenção do amigo, tenta pegar o texto, quando repara no que seu amigo está lendo.</p><p class="MsoNormal"><span></span>Foi quase que automático. Assim que ele viu o título, se levantou, tomou o texto e abraçou Desengonçado, que não entendeu nada. A jovem também nada entendera.</p><p class="MsoNormal">_ Confesso que me sinto mal por ter insultado a tua pessoa, nobre parceiro. Esse texto que estavas lendo é a chave para o nosso problema em pauta.</p><p class="MsoNormal">_ Não entendi nada, nada do que você acabou de me contar, contar, Sincero.</p><p class="MsoNormal">_ É simples: essa jovem, pelo menos até sua estadia no reino, será conhecida como Sábia e bela costela. Confesso que é um nome grande, mas tem tudo a ver, não concordas?</p><p class="MsoNormal"><span></span>Mas a jovem, achando o nome meio grande e meio estranho não concorda com o parecer de Sincero.</p><p class="MsoNormal">_ E quem sabe se colocássemos nela o nome de sábia, digo bela, digo... Costela.</p><p class="MsoNormal">_ Costela? Confesso que é um nome meio estranho, mas não mais que o primeiro que havíamos achado. O que achas desse novo, minha cara?</p><p class="MsoNormal"><span></span>A jovem pensou e pensou. Costela ainda é estranho, mas não mais que Sábia e Bela Costela. Depois de um tempo, ela abraçou os dois (Desengonçado ficou vermelho de vergonha) aceitando o nome de Costela.</p><p class="MsoNormal"><span></span>Os três então, felizes por terem descoberto um nome para a jovem, resolvem comemorar, e no reino, isso quer dizer comer maçã ou algum derivado dela. Por sorte, estavam encostados em uma macieira. Cataram algumas maçãs (Sincero que as catou, fazendo um agrado a Costela, e porque o Desengonçado não levava jeito para subir em árvores).</p><p class="MsoNormal">_ Bem vinda à Mente T.O.T., Costela! Confesso que és uma honra para mim ter conhecido sua pessoa, e tenho certeza que o pensamento é recíproco.</p><p class="MsoNormal">_ Concordo. Eu acho que, que, que você será uma boa amiga para mim, digo para ele, digo para nós, para nós.</p><p class="MsoNormal"><span></span>Costela concordou com ambos. Feliz e alegre por ter encontrado dois grandes amigos nesse reino que nunca havia entrado antes, ou se já entrara, não se lembrava de como era.</p><p class="MsoNormal"><span></span>Enquanto comiam maçãs e se divertiam, na ponta mais alta da macieira, um olho camuflado em uma maçã observava todos os três, tendo um foco especial em Costela. O olho, que estava os observando desde o início da conversa, desaparece assim que os três começam a comemorar a missão cumprida comendo maçãs. Apesar do fato estranho, nenhum dos três percebeu esse olho os vigiando, nem mesmo suspeitaram, afinal, quem imaginaria que um olho estaria vigiando alguém do topo de uma árvore? Loucura! Parece que sim...</p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeKCQQVW6CKysmVzptWGh7tNCvmU0tcCiB4M3NCd91jeq5xx0zHnknGw_T0V-JzdC1xNIqgbp48R1uGtxo-yY7ytyxj0S1cV03VJ47AGK58r8DsLQMEk7Le5vXPbrlcm09Z9HpDGc_ufY/s1600/de.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 260px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeKCQQVW6CKysmVzptWGh7tNCvmU0tcCiB4M3NCd91jeq5xx0zHnknGw_T0V-JzdC1xNIqgbp48R1uGtxo-yY7ytyxj0S1cV03VJ47AGK58r8DsLQMEk7Le5vXPbrlcm09Z9HpDGc_ufY/s320/de.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470525881207299554" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGz2Ts_bTtgYKFydjqYCyI6eZNhrn2K7i6BFgxRO5cSj9mqmBa74-V06gtd2sLanacA7C25ONswDCdu9OEtDMUvGje2euiWbuZJGC59qhhk19vyEFh_13xVy1XAVYF8BzAWrLS2ONoQ2c/s1600/si.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 305px; height: 305px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGz2Ts_bTtgYKFydjqYCyI6eZNhrn2K7i6BFgxRO5cSj9mqmBa74-V06gtd2sLanacA7C25ONswDCdu9OEtDMUvGje2euiWbuZJGC59qhhk19vyEFh_13xVy1XAVYF8BzAWrLS2ONoQ2c/s320/si.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470525880596571426" /></a><br /><p class="MsoNormal"><br /></p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-86073667963261408772010-05-10T14:37:00.001-07:002010-05-10T14:40:14.042-07:00Prólogo<p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">É noite. E chove. E cada vez mais se aproxima um vulto de maneira sorrateira e silenciosa, pronto para realizar sua missão. Missão essa que envolve mistério e exclusividade, pois ninguém, a não ser o vulto e quem ele irá se encontrar estão acordados nesse lugar inóspito e assustador.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Não se pode dizer muito do vulto, pois logicamente ele está coberto por um manto, mas o que pode ser notado é que o vulto está caminhando rumo a uma ponte. Não uma ponte qualquer: a Ponte das Respostas. Apesar do nome estranho, é uma ponte importante devido ao seu peso histórico (mas isso não vem ao caso).</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Além do vulto, uma outra figura também se aproxima da ponte. Essa está mais clara de descrever: é o Poeta, o jovem cavalheiro de Amar, que está com um ar de tristeza, desânimo, resumindo, está muito mal.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Quando o vulto e o Poeta chegam à ponte, começa um diálogo entre eles:</p> <p class="MsoNormal">_ Pensei que viria outro para realizar tal missão.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Mas o vulto ficou quieto. Por alguns segundos, o único barulho que se ouve é o da chuva. Depois, o Poeta se pronuncia:</p> <p class="MsoNormal">_ Espero que você não desista de fazer o que deve ser feito.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Mas o vulto nada responde.</p> <p class="MsoNormal">_ É estranho, sabe, mas eu ainda posso sentir o cheiro dela, aqui mesmo, onde ela partiu. Na verdade, é isso que mais pesa em mim. A princípio, confesso, achei estranho realizar tal ato aqui na ponte, mas como o próprio Rei deixara bem claro, existem coisas que não cabe a nós entender, não é?</p> <p class="MsoNormal">_ Eu... Sinto muito. Muito mesmo...</p> <p class="MsoNormal">_ Não sinta. Apenas faça o que deve ser feito. Tenho certeza que será melhor para todos nós. Acredito que estou preparado para isso.</p> <p class="MsoNormal">_ Talvez, possamos encontrar uma outra solução. Você é o Poeta, seu fim não deve ser esse. Jamais!!!</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>O grito do vulto foi tão forte que, se houvesse moradas em uma distância a algumas milhas dali, todos iriam acordar tamanha revolta do vulto. Após o grito, o vulto se ajoelha e se põe em prantos. O poeta, calmamente, se aproxima dele, abaixa, e fala nos seus ouvidos:</p> <p class="MsoNormal">_ Mas esse não é meu fim... Só é apenas o final de um capítulo da minha história. E outra coisa (agora se levanta e o vulto também), não se culpe pelo que aconteceu. Pela primeira vez na vida, nem eu, nem você e nem os outros foram responsáveis pelo ocorrido, e isso já e motivo de agradecer ao Rei. Agora só mais uma coisa: prometa-me duas coisas?</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>O vulto para de chorar, utilizando um lenço que o Poeta lhe entregara.</p> <p class="MsoNormal">_ Não deixe que esse texto (e tirou do seu bolso um rolo) caia em mãos erradas e nem seja destruído. Isso é muito importante. A segunda coisa é a de não comentar com ninguém sobre o que irá acontecer hoje à noite. Como eu havia dito antes, existem certas coisas que não cabe a nós saberem, no caso, deles saberem.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>O vulto concorda com as exigências do Poeta. Então, ele tira do bolso do seu manto uma rosa tão vermelha que se não fosse pelo azul claro da roupa do poeta, seria a única coisa visível em meio à tamanha escuridão. Ele entrega a rosa para o Poeta, e se afasta logo em seguida.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>_ Não tenho certeza se esse processo lhe exigirá dor ou sofrimento.</p> <p class="MsoNormal">_ Bem (e olhando para o vulto com um sorriso) só há um jeito de descobrir. E cheira a rosa.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Não sei descrever bem, mas o cheiro foi intenso e profundo, e alguns segundos depois...</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"> </span>Silêncio. A chuva para. A noite ainda prossegue. Um homem aparece saindo de uma ponte, uma capa se encontra no chão parecendo cobrir algo, e uma rosa jogada no chão, próxima da capa. Mas o silêncio, o exagerado silêncio, fazia dessa noite uma das mais assustadoras e misteriosas...</p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-76486741472423559392010-05-03T14:33:00.000-07:002010-05-03T15:10:47.297-07:00Dor de cabeça<div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A partir de agora eu irei usar meu blog como fonte para algo maior, ou seja, um texto maior que é popularmente conhecido por obra literária. Essa obra será uma espécie de presente para aqueles que leem o meu blog e comentam sobre ele (críticas positivas ou negativas) e como a maioria de vocês apreciou os textos "Sábia e bela costela" e "Testamento incompleto", essa obra onde a cada semana escreverei um capítulo no blog, falará sobre o retorno do poeta, porém de uma perspectiva bem incomum.<div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Não pensem que o motivo principal de desejar criar tal obra é puramente para agradá-los; vamos dizer que o motivo principal é pessoal e não irá interferir na vida de vocês, mas o motivo de agradecimento existe, não é o que marca, mas o que interessa.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>O título será "Dor de cabeça" (um título irônico) e seu subtítulo será o retorno do poeta. Construindo uma rápida sinopse, a obra irá revelar como será o processo para o retorno do poeta, mas do meu ponto de vista e não do ponto de vista do espaço a nossa volta. Como assim? Tentarei representar como minha mente considerará o desenvolver da volta do poeta por meio da chegada de quem pode trazê-lo de volta (quem não souber a resposta, encontrará nos dois textos citados no início desse), mas lembrem-se, de uma perspectiva diferente, mas tenho certeza que será criativa, sincera com o meu crer e quem sabe divertida.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>E se vocês já estão curiosos sobre como será a obra "Dor de cabeça", mostrarei alguns personagens-chave dessa obra do ponto de vista físico (como eles se parecem) mas seus nomes não serão revelados (quero incentivar a curiosidade de vocês). A té semana que vem!</div></div><div><br /></div><div><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6Lf3HcgtnltgxJq5rpPV16llX3MSRL39EDxYe0S3eMJh4eksBYwbBHx_luWafgRzC82K53jdQoXFWMh-8Ns99ELq1C_oewPdYzEUcSeLH3iS89oPhfgT-ybibSowWhJJkM9X7ZWrg27Q/s1600/costela.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6Lf3HcgtnltgxJq5rpPV16llX3MSRL39EDxYe0S3eMJh4eksBYwbBHx_luWafgRzC82K53jdQoXFWMh-8Ns99ELq1C_oewPdYzEUcSeLH3iS89oPhfgT-ybibSowWhJJkM9X7ZWrg27Q/s320/costela.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467166875686795698" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglxwWXeGFeaoCq6LxqiVspbTKw_OcYBFTy5MH8DCi5gqF539vggN2fep83XPg6qkeTBQ2e5LN7pTdADflPkYfAzUqd2EYrxnm16Su1gKqX-KGns7wpGoNDQbXB9iHqgWKAXLglpPOpBPU/s1600/eu.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglxwWXeGFeaoCq6LxqiVspbTKw_OcYBFTy5MH8DCi5gqF539vggN2fep83XPg6qkeTBQ2e5LN7pTdADflPkYfAzUqd2EYrxnm16Su1gKqX-KGns7wpGoNDQbXB9iHqgWKAXLglpPOpBPU/s320/eu.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467166867858769746" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfYdLWQj5hyphenhyphenTtKeyzeYR-D1Hb7psdlEJ1PlzVygdFaFSZiJFyVBqSu6WUpShyphenhyphenfdZNhyphenhyphenyhs3vao1FLmEOmzCYfb2GuQHCmgtfsfLWrYRhDE38ZP1nYx_pU3CLHwS_RK0C8ddIgeIeK5WFs/s1600/dr.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 227px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfYdLWQj5hyphenhyphenTtKeyzeYR-D1Hb7psdlEJ1PlzVygdFaFSZiJFyVBqSu6WUpShyphenhyphenfdZNhyphenhyphenyhs3vao1FLmEOmzCYfb2GuQHCmgtfsfLWrYRhDE38ZP1nYx_pU3CLHwS_RK0C8ddIgeIeK5WFs/s320/dr.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467166861676205458" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnq-5HwdfsQswmFtCRVu2Ze6o7Yv65yZ4BOT2aw-quZqx2Nb1L7ZE4B5Fz5kv4Gu48UjY5T5ZR0nH0_sP2ArsBj0ltbbfZFsy3KElJ3V0zfJC1NqqiHF-0EseOixuyd30XNSlqrKIgUzU/s1600/poeta.jpg"></a><div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnq-5HwdfsQswmFtCRVu2Ze6o7Yv65yZ4BOT2aw-quZqx2Nb1L7ZE4B5Fz5kv4Gu48UjY5T5ZR0nH0_sP2ArsBj0ltbbfZFsy3KElJ3V0zfJC1NqqiHF-0EseOixuyd30XNSlqrKIgUzU/s1600/poeta.jpg"><img style="text-align: left;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 237px; height: 320px; " src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnq-5HwdfsQswmFtCRVu2Ze6o7Yv65yZ4BOT2aw-quZqx2Nb1L7ZE4B5Fz5kv4Gu48UjY5T5ZR0nH0_sP2ArsBj0ltbbfZFsy3KElJ3V0zfJC1NqqiHF-0EseOixuyd30XNSlqrKIgUzU/s320/poeta.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467166857955077394" /></a><div><br /><div style="text-align: center;"><div style="text-align: left;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></div></div></div></div>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-7874937811569616172010-04-24T05:29:00.000-07:002010-04-24T10:33:30.747-07:00Testamento incompleto<div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Imagine que vocês estão em um velório qualquer. E que nesse velório existem muito poucas pessoas, mas todas as que aqui se encontram estão em prantos e ressentidas pela perda do ente querido. Imaginem também que o cemitério está na época do inverno, com neve cobrindo parte das lápides, um vento frio pairando no ar, as pessoas usando vestes de frio para se protegerem, e uma vegetação simples ao redor desse cemitério. Se vocês conseguiram imaginar tudo isso, poderei prosseguir.<div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Agora irei falar um pouco dessa pessoa que teve a infelicidade ou felicidade de falecer. Era um jovem, de 11 anos aproximadamente (não me lembro exatamente sua idade), que tinha um futuro a viver, mas que morreu. E sua morte não passou de um mal entendido, na verdade, a sua morte seria a resolução de um conflito extenso que parecia não ter fim. Acreditem ou não, mas ele morreu consciente de sua morte, achando que o conflito se resolveria, mas devido a mãe das ingenuidades (que nunca desampara os seus) esse conflito nada mais era do que um fetiche, algo abstrato, irreal, e o pobre jovem morreu sem necessidade. Por que eu sei disso? Duas coisas: Eu fazia parte do conflito e eu fui o responsável pela sua morte...</div><div>Aqueles que não desistiram de continuar o texto depois dessa revelação, contarei toda a verdade, mas não digam que eu não avisei. Como essa verdade envolve outras pessoas que não quero citar, irei contar a verdade usando pseudônimos para as pessoas envolvidas no conflito, e no final, darei uma conclusão do processo em pauta.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>O poeta estava com seus 11 anos de vida. Era um amigo e tanto. Não era melhor que os meus melhores, mas era um dos melhores. Minha afeição por ele se dava pela sua identidade: seu jeito romântico de ser, sua vassalagem amorosa completa, seu amor pelo tema mulher, seu prazer em ser cortês com as mui donzelas, enfim, um verdadeiro "gentleman". Infelizmente, ele também tinha suas loucuras: o platonismo, que desde de que o conheci, fizera parte de sua vida, como se o próprio amor ideializado que ele sentiu ao longo de sua vida fosse seu verdadeiro amor. Contudo, seu platonismo, apesar de ter submetido-o à situações humilhantes e perigosas, sempre o enchiam de coragem. Corajoso ele não era, mas ele tinha espírito de coragem, isso tinha.</div><div>Agora vamos para o tal confito: seu último platonismo, a maga branca, foi ao meu ver, parte de todo ese conflito, e é por meio dele que me basearei para contar a história.</div><div>Diferente dos outros platonismos, esse não foi o que mais durou , mas de acordo com o poeta, foi o mais diferente, e por isso, o que mais teve importância em sua curta vida. Eu conheci a maga branca, e tenho de concordar, ela era especial. Tão especial que até mesmo hoje, eu e meus melhores amigos discutimos assuntos referentes a ela em homenagem ao poeta. Sua simplicidade, seu caráter, seu eu, sua fé, foram os temperos para criar uma beleza que só podia ser interpretada pelo poeta, coisa que nem mesmo eu compreendia, somente ele e Deus, claro.</div><div>Mas com eu havia dito antes, foi apenas um amor platônico, melhor dizendo, foi o amor platônico.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Ao ter descoberto isso, ele ficou amargurado. Não só por não ter conseguido realizar seu tão desejo sonho (imaginem qual), mas porque ele achou que, por essa diferença, fosse realmente acontecer. Quais diferenças? Primeiro, a de que pela primeira vez, e me alegro ao dizer isso, ele teve como conselheiro dessa situação Deus, e isso foi muito bom; depois, o fato de ele ter gostado do que a pessoa era, e não do que ela aparentava ser (seu físico), coisa que foi inédita para ele; terceiro, a torcida (não encontrei termo melhor) que estava adorando essa idéia e que o ajudava. Atrapalharam também, mas gosto de pensar que não foi por querer. Esses são apenas os mais importantes que posso descrever para vocês. Agora o conflito, a parte que todos aguardavam.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>A maga branca, que nada queria com ele, passou a se comportar de maneira estranha, pouco antes de ele ter se declarado para ela (como eu havia dito, ele tinha espírito de coragem), e foi aí que todo o conflito começou. Queria poder dizer que ela foi culpada por tudo isso, bem como a de sua morte, mas não foi isso que aconteceu. E agora vocês sabem disso, mas ele, o poeta, não soube.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>O que ele sabia era que teorias e mais teorias de seus melhores amigos, meus melhores amigos, surgiam a cada dia, e todas elas eram eram desenvolvidas principalmente pelo paranóico, sujeito difícil de se lidar, mas que fazia parte da nossa turma. Segundo ele, e naquela época eu também concordava, a maga branca havia se tornado indeferente com o poeta e comigo também pelo fato de ela ter criado uma mentira que ficou por tanto tempo, que passou a ser uma verdade para ela (esse é o paranóico). O poeta então começou a se mostrar impotente e fraco, concluindo, estava desesperançoso.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Por ser um dos meus melhores amigos, ele me procurou para conversar, afinal eu sou o mais velho deles. Mas como eu também estava influenciado pela idéia do paranóico, apresentei uma péssima solução para ele. O resto vocês podem imaginar, afinal ele está morto.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>E pouco tempo depois de sua morte, um anjo veio, que estava prometido que viria algum dia e explicou tudo, mas para o poeta, já era tarde demais. A explicação basicamente foi: a indeferença da maga branca foi um auxílio para que o poeta esquecesse dela, e uma vez esquecido, pudessem voltar a ser amigos.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>O paranóico se calou, e todos lamentaram pela morte desnecessária do poeta e, logiacamente, eu fui o que mais se entristeceu, e foi por um triz meus amigos, que eu não fiquei mais paranóico que o paranóico. Mas eu estou vivo, e tenho de carregar esse fardo por toda a minha vida...</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Agora vamos a explicação entendível do assunto: o poeta era parte da minha identidade, assim como o paranóico, e os outros melhores amigos (tipo uma relação de suserano e vassalo entre mim mesmo). Eu achei que se eu matasse o poeta, parte da minha identidade, a coisa seria melhor. Mas uma pessoa, que louvo a Deus por ela existir, me disse a verdade verdadeira, mas o poeta já havia morrido. Última consideração, considerem morte como um descanso que não se sabe quanto tempo vai durar.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>De maneira nenhuma eu aniquilaria essa minha identidade, mas ela está dormindo, a espera de um milagre que a faça despertar. Que milagre seria? Uma dica: sábia e bela costela...</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Porém se algum de vocês fazem parte dos poucos que lamentam por sua "morte", aqui vai o endereço onde vocês podem visitá-lo:</div></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYiFZM8AE55K5hk39abFYWFe5B_Gs0K1lLwu2SjPTxedty-w7dPw7toUvWlaSmXHaVOxu_17voVqnbRlVUOX1A6JWtDVeR69TQM_5lAVC_XhG77uO4uCEwhIL4bAEZi6Ck76WS2J2Cq8o/s1600/destino.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYiFZM8AE55K5hk39abFYWFe5B_Gs0K1lLwu2SjPTxedty-w7dPw7toUvWlaSmXHaVOxu_17voVqnbRlVUOX1A6JWtDVeR69TQM_5lAVC_XhG77uO4uCEwhIL4bAEZi6Ck76WS2J2Cq8o/s320/destino.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5463695632527953778" /></a><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Rua Mente Limitada TOT, número 16011993, bairro cavalheiros-cavaleiros<div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>E se por um acaso vocês, assim como eu, torcem para que o poeta desperte algum dia, duas coisas: primeiro, não matem o poeta que existe dentro de vocês (não vale a pena) e segundo, orem para que a costela esteja próxima, seja ela a maga branca ou qualquer outra, pois só Deus sabe, meua amigos, como eu sinto falta do poeta, e como eu desejo que minha prometida acabe com esse guardião que faz com que ele continue dormindo e o livre desse pesadelo, e ponha um fim nesse testamento incompleto. Mas o jeito agora, é de esperar e esperar. É agoniante, digo para vocês, mas tudo isso não passou de minha culpa, e essa é, por enquanto, minha eterna sentença...<br /><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><br /></div>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-50127509628514107912010-04-17T12:26:00.000-07:002010-04-23T13:02:10.367-07:00O jardineiro cego<span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Em uma vila pacata, próxima de um vale, vivia um homem feliz e em paz com a vida, com a natureza e com os outros que viviam lá. Todos o amavam e respeitavam. Seus dois filhos, um menino e uma menina, sua esposa, a mais bela da vila, seus amigos e até inimigos, se ele tivesse um.<div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Dentre os seus amigos, o que ele tinha mais afinidade, que se relacionava mais, era com o Anjo, que apesar de ser anjo, sempre tinha tempo para conversar com esse homem, e nessas conversas, o anjo sempre aconselhava e ensinava o homem a exercer a bondade e o amor.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>O motivo para que ele fosse tão querido e amado era por causa de sua profissão, que era ser um jardineiro. Todos na vila compravam de suas mui belas rosas, que não se sabe como, elas tinham um perfume agradável que quase durava para sempre. ninguém daquela vila sabia como criar rosas mais formosas do que as desse homem.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Um belo dia, em um de seus diálogos com o Anjo, ele disse para o homem que teria que atravessar o vale para completar sua missão que lhe foi destinada. O homem ficou muito triste, e tentou convencê-lo de ficar, mas o Anjo não iria voltar com a sua palavra. Mas antes de partir, o Anjo alertou o homem para que ele nunca se esquecesse de que o Anjo um dia iria voltar, e de nunca plantar rosas na região inferior a da vila, pois aquela região era proibida (mas o Anjo não explicou o porquê).</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Naquela tarde, o Anjo se despede do homem, de todos da vila, e atravessa o vale. O homem, desapontado pela partida do seu melhor amigo, subiu no monte, e se pôs a chorar, de tal forma que seu choro foi ouvido por todos da vila. Mas quando começou uma forte tempestade, todos da vila voltam para seus lares, e assim também o homem.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Enquanto o tempo passava, e o Anjo não retornava, toda a alegria do homem ia diminuindo, e cada vez mais, ele se distanciava de sua família e de seus amigos.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Certa noite, ele pensou ter ouvido a voz do Anjo, e correu na direção que ele achava que estaria Ele. Então ele correu, e correu e parou na região inferior da vila, que foi onde ele pensou ter ouvido o Anjo. Vendo que foi um equívoco, resolve voltar.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Porém ao perceber a região infeiror, do qual nunca havia visto nem chegado perto, sente um ar diferente nessa região, como se o solo estivesse triste por não possuir nenhuma rosa. O homem, resolve plantar uma rosa, e depois volta para a sua casa.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>No dia seguinte, o homem resolve voltar para o lugar para ver como estaria aquela rosa plantada. Ao chegar lá, ficou maravilhado com o que vira: uma rosa, diferente de todas já plantadas por ele, acabara de nascer naquele solo que o Anjo disse que era ruim e proibido. Maravilhado com a beleza da rosa, esquece das plavras do Anjo, e começa a plantar mais rosas nesse solo, na esperança de nascerem rosas tão ou mais belas que aquela que ele vira.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Dia após dia ele preparava aquele solo, e plantavam mais e mais rosas. Enquanto mais rosas plantava, mais se maravilhava e mais prazeroso ficava, sempre desejando plantar mais e mais.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Mas a medida que seu desejo por essas rosas crescia e crescia, o amor que ele tinha pelos outros diminuia e diminuia. Ele não mais brincava com seus filhos, não mais saía com sua esposa, não mais conversava com seus amigos. Não suportando essa atitude do homem, pouco a pouco eles atravessavam o vale, e nuncam mais retornaram.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Sem perceber, o homem perdeu sua mulher, seus filhos e seus amigos, mas nada mais importava para ele, a não ser palantar e plantar mais rosas.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Um pequeno problema crescia conforme ele plantavam as rosas: ele criava raízes junto com as rosas, ou seja, ele cada vez mais se tornava parte desse imenso jardim, mas como ele estava cego pelo desejo e pela cobiça de plantar mais e mais rosas, ele nem percebia.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Certo dia, o Anjo retorna a vila, passando pelo vale (foi o único que voltou), a procura do seu amigo, mas em todo lugar que encontrava, ele não estava. A única coisa que o Anjo via era solidão, tristeza e abandono. O Anjo também sentia um cheiro podre que se alastrava em cada lugar que ele procurava pelo homem.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Ao chegar na região inferior, o Anjo se depara com uma cena horrível: um imenso jardim de rosas mortas, que cheirava podridão, e que destruia toda a vida naquela vila. Irado, lança uma flecha de fogo no jardim, para queimá-lo totalmente.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>O homem, ao perceber que algo estava queimando, ele levanta sua fronte para ver o que era. Ao ver o Anjo, ele grita por Ele, mas o Anjo não o escuta, pois ele não era mais um homem. Ao perceber que ele havia se tornado parte do jardim, percebeu que aquelas belas e formosas rosas nada mais eram que plantas podres que destruiram toda a vila, bem como os moradores. E foi aí que ele recordou das palavras do Anjo de se afastar da região inferior. Sem ter por onde escapar, o homem é queimado, junto com aquele imenso jardim, pois ele desobedeceu o Anjo e trouxe o caos aquela vila, ficando cego com o feitiço que havia naquele solo. Tchau, tchau jardineiro cego...</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Obs: Que jardim que está cegando você, para que você não enxergue a verdadeira realidade do mundo à sua volta?</div><div><br /></div>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-9942037221915661952010-04-16T20:35:00.000-07:002010-06-06T07:56:30.574-07:00Loucos abandonados<div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Antes de começar o texto propriamente dito, quero dizer alguns pontos que acho necessário para o entendimento de vocês. Me considero um louco, loucura não? Mas sou um louco em um contexto próprio, que é o contexto religioso. Como assim? Eu sou uma pessoa que busca viver e fazer a vontade de Deus; eu estou no mundo, mas não sou do mundo. Essa sociedade jaz no maligno, e eu busco fazer o oposto do que ela diz, ou seja, para ela eu sou um louco.<div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Mas eu irei falar de uma outra loucura, a que eu considero como loucura. Loucura tal que a própria sociedade (que jaz no maligno) se afasta desses loucos (até certo tempo), fazendo-os então pessoas abandonados.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Pense nesses loucos abandonados exatamente como crianças abandonadas, que a sociedade que cuidava delas quando pequenas, por meio de muita tortura, maltratos, criados com pouco ou nenhum amor (muito bizarro, mas é fato). Não pense nessa sociedade como fazendo a "boa ação do dia", pois vocês sabem, é tudo um jogo de interesses.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>O processo é mais ou menos assim: a sociedade se mascara, alimentando essa loucura, e fornecendo meios para que ela cresça cada vez mais (assassinatos, corrupção, violência sexual, falsos ensinamentos, a palavra caos) e de maneira visível, como os bons moços, tentam evitar que essa loucura se concretize. Resumindo, o herói que salva o dia é o mesmo que cuida daquele que se torna nosso inimigo.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Agora pergunto para vocês, leitores, qual é o fundamento dessa discussão? Simples. Esses loucos abandonados existem porque os loucos de Deus, seus fiéis servos (de maneira geral) são incompetentes e relaxados (crueldade, mas é a verdade).</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Se estivéssemos preocupados em fazer a vontade de Deus (pregar o evangelho para toda a criatura), esses loucos abandonados teriam conhecido o amor, a paz e a liberdade desse mundo que jaz no maligno, e muitos deles, hoje, seriam loucos do nosso hospício, e não o contrário.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Não estou dizendo que fazendo a nossa parte, não haverá maldade no mundo, uma vez que somente com a volta de Jesus, todas as máscaras cairão por terra, mas que muitos desses loucos abandonados (psicopatas, traficantes, pessoas com vícios sexuais e derivados) seriam transformados em novos loucos, em servos de Deus.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Não me odeiem por isso (pois me enquadro nesse estado de incompetência e de relaxamento), mas se não agirmos já, agora, a realidade será cada vez mais assim:</div><div><br /></div></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG9tKPEOnGPz-xgVbjKR-xvKynNZmCKrI7MAmbjPW0pWIcI_v0Znh8KHMwJDbkOWCcVRpg4gYmlFD2GC_8dBXULE2nvhLvyaV02uanBtOwPjOM3SlE33P3WgU7yr7Aj2-pBH7lV4g8n2c/s1600/joker.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG9tKPEOnGPz-xgVbjKR-xvKynNZmCKrI7MAmbjPW0pWIcI_v0Znh8KHMwJDbkOWCcVRpg4gYmlFD2GC_8dBXULE2nvhLvyaV02uanBtOwPjOM3SlE33P3WgU7yr7Aj2-pBH7lV4g8n2c/s320/joker.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5460950021703542290" border="0" /></a><br /><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> <span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Uma piada insana, perturbadora e macabra, que só faz com que o diabo,<br /></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;">mesmo sabendo da </span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;">sua derrota, ria,</span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;">e ria, e ria... Pense bem se<br /></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;">é isso que você quer para sua vida e para a do próximo...<br /><br /></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"><br /></span>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-12229279504767548422010-04-10T16:45:00.000-07:002010-06-26T20:17:37.298-07:00Sábia e bela costela<p class="MsoNormal"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Mulheres: deusas do amor ou do caos? Belezas angelicais ou demônios disfarçados? Todas as perguntas eu faço para tentar entender as mulheres. Tentar... Foi quando percebi que não há o que entender sobre as mulheres. As mulheres não devem ser objetos de estudo, mas sim objetos de carinho. E isso, meus caros, é para o nosso próprio bem.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>É fato que as mulheres conseguem entender os homens com um olhar apenas. Magia ou feitiçaria não importa. Importa é que elas possuem essa capacidade, e nós, não. Tentar entender as mulheres é querer se internar em um hospício, alegando insanidade em excesso, pois entender as mulheres é tão difícil quanto desvendar os segredos da maçonaria.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A má notícia, é que elas sabem quem nós somos, e nós não sabemos quem elas são. A boa notícia, é que se sabe o motivo pelo qual elas nos conhecem. A bíblia sagrada, manual de fé e que demonstra a verdadeira sabedoria, explica por que as mulheres nos entendem e nos fazem submissos aos seus charmes.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Em Gênesis, Eva nasceu da costela de Adão. Se Eva veio da costela de Adão, ela pertence ao corpo de Adão, e dessa forma, se um corpo representa um ser, a Eva faz parte do corpo de Adão. Enfim, a Eva é Adão (indiretamente). É por isso que as mulheres conhecem a gente, e pelo fato da costela ter sido arrancada do corpo, todas as informações da costela foram apagadas, ou seja, não se conhece mais essa costela. Pode parecer estranho, mas não deixa de ser uma teoria.E além dessa verdade bíblica, é possível descobrir as duas armas das mulheres, que agem como uma relação de mutualismo: a beleza e a sabedoria.</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A beleza consegue se aproximar do homem, descobrindo mais sobre ele, e a sabedoria se mostra para nós de forma que nos sintamos atraídos, sentimentais, românticos, e no pior dos casos, apaixonados. Olhando dessa forma, parece uma maldição, mas esse poder que as mulheres têm sobre nós é uma das muitas bênçãos de Deus para os homens, pois essa bênção (se bem interpretada e administrada) nos faz competir uns com os outros, e como exemplos de armas, temos o cavalheirismo, a vassalagem amorosa, a graça, a beleza interna, o jeito desengonçado (algumas mulheres acham charmoso) e outras medidas que não sou adepto a elas, mas que existem. Mas nenhuma dessas armas nos faz vencê-las, pois como se vai vencer algo que não se conhece?</p> <p class="MsoNormal"><span style="mso-tab-count:1"></span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Se há explicação ou não eu não me importo. O que importa é que temos uma “costela perdida” em algum canto desse mundo, e pretendo terminar minha vida com todo o meu corpo, nem que essa jornada seja quase que infinita, pois a presença de uma mulher na vida do homem, é como a obra-prima de um artista, a música mais famosa de um cantor, a melhor poesia de um poeta, a maior recompensa do mundo para um aventureiro, e se isso significa ser submisso a ela, aceito o desafio, e para aqueles que aceitam também, que se inicie “A caça à bela e sábia costela”!</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6644798230141213231.post-91750035755003412982010-04-10T15:54:00.001-07:002010-04-23T13:09:45.088-07:00Por enquanto<span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Bom, primeiramente gostaria de dizer tchau, que em italiano quer dizer oi. Ta bom, foi um péssimo começo, mas me contaram isso (pessoa de confiança) e gostei. Na verdade sou assim: meio doido mesmo, mas as pessoas se acostumam, senão não teria muitos amigos.<div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Meu objetivo ao criar o blog foi de experimentar algo novo, ver o que pode acontecer, e me diveritr de maneira sadia e alternativa. E como dizem por aí que as coisas que gostamos devemos apresentar aos outros, então pensei e por que não?</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Claro que cada um tem uma idéia formada e sua própria filosofia, mesmo quem não gosta de filosofia (me desculpe os que não gostam) mas tem, mas quem sabe meus pensamentos, minha filosofia não seja semalhante como a de vocês, ou que permita um entretenimento a vocês. Mas se nada disso acontecer, fico contente de que, com muito esforço, conseguirei organizar minhas idéias nesse blog.</div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Meu cumprimentos, espero que vocês apreciem esse meu humilde recanto, meu labirinto, e por enquanto, bem vindos ao meu hospício!</div>Tiago (Oliveira) tardinhttp://www.blogger.com/profile/18228103595451543197noreply@blogger.com1