domingo, 13 de junho de 2010

Fuga do Labirinto

Acharam que só porque eu não vou mais escrever a obra que eu vou deixar de escrever textos no meu blog? Estão todos engandados! Aliás, depois de tanto tempo, apresento a vocês uma obra do poeta que foi feita no dia dos namorados do ano passado. Aproveitem!

Mais um dia e o amor invade meu santuário

Vem chegando sorrateiro, com charme e cuidado

Atravessando cada fileira, observando cada roseira

E eu que ainda hoje busco saber: quem será que é você?

Com tantas vidas por aí que são amantes e também errantes

Que dependem de sua compaixão, ou pelo menos sua atenção

Afinal, é a representação do Criador: Simplesmente o amor.

E à medida que as flores crescem, cresce algo em meu ser...

Eu amo você. Pode ser loucura por eu não poder compreender

Nem sei que tu és, mas Ele, o Criador me disse que você existe

E meu amor vai além dos contos, que a própria visão: É do coração

Da fé em Deus que com você serei feliz, tudo o que eu sempre quis.

Ouço uma voz que calmamente me chama: Será que ela me ama?

E corro, pois eu não te quero perder. Isso é fato: eu amo você

Cheguei, mas cadê você? Silêncio... Meu jardim foi restaurado

Obrigado Senhor! Meu mundo está salvo, graças à sua compaixão.

Pode ser que eu não a veja mais. Mas sempre terei tua paz.

Paz que salvou de mim mesmo meu santuário: como fui otário!

Senhor, que tudo possas me perdoar, mas é com ela que quero estar

E se eu não puder levar meu mundo, então, ele não era tão profundo.

Decidi-me: vou à luta! Vou achá-la, ser feliz, e até o fim irei amá-la

Aguarde-me musa, estou chegando! E peço-te, continue sonhando

Sonhe que estaremos juntos em um só corpo, basta mais um sopro

E que o Senhor te proteja até minha chegada. Até lá, minha amada!

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